Mesmo na comparação global, o Brasil está abaixo da média geral
Organismo internacional argumenta que investimento privado está em baixa devido a incertezas e que governos devem tomar a dianteira.
FMI destaca que mulheres estão nas ocupações mais afetadas pela crise sanitária e assumem mais trabalho doméstico não remunerado.
Crise do coronavírus causa desaceleração sem precedentes em investimentos, comércio e turismo das economias em desenvolvimento
A queda na atividade econômica dos 27 países-membros pode chegar a 8,3%, diz Comissão Europeia. Na Itália, pode atingir 11,2%. Enquanto isso, FMI previu queda de 9,1% para o Brasil, mas Guedes nega a realidade.
Em relatório, instituição diz que retomada econômica é incerta em todo o mundo, devido à falta de solução médica para a crise de saúde. Defende, ainda, auxílio financeiro para população e empresas afetadas.
Em relatório lançado na última terça-feira, dia 16, economistas destacam a necessidade de reformas para ajudar os governos a financiarem as respostas econômicas à crise sanitária global
Um agravante para o baixo desempenho da economia brasileira é que o país já crescia pouco mesmo antes da pandemia. O país estava atrás da maior parte do mundo: para se ter uma ideia, sete em cada dez países cresceram mais do que o Brasil no ano passado, ainda segundo o FMI.
As previsões sobre os impactos sociais da pandemia no Brasil só pioram. A doença vai cada vez mais dizimando os mais pobres, ampliando o fosso das desigualdades raciais, de gênero e de renda
As previsões sobre os impactos sociais da pandemia no Brasil só pioram. A doença vai cada vez mais dizimando os mais pobres, ampliando o fosso das desigualdades raciais, de gênero e de renda.
As reservas internacionais são parte fundamental da redução da vulnerabilidade externa do país e seu uso deve se dar somente visando ao bom funcionamento do mercado cambial brasileiro.
Economia brasileira terá retração de 5,3% em 2020, contra uma queda de apenas 1%, em média, nos países emergentes