Após ouvir o ministro da Fazenda brasileiro, Henrique Meirelles, defender a necessidade de adotar amargas reformas, como o governo Michel Temer tem feito no país, a presidenta do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira (18) que a prioridade das políticas econômicas precisa ser o combate à desigualdade social.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (16), o Fundo Monetário Internacional mostrou-se ainda mais pessimista quanto à situação da economia do Brasil, sob o comando de Michel Temer e Henrique Meirelles. O FMI rebaixou ainda mais a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil do ano passado, de 3,3% para 3,5%.
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta quarta-feira (4), em artigo para o jornal de negócios alemão Handelsblatt, que 2017 poderá contar com "crescimento mais forte e sustentável em nível global". Segundo Lagarde, "a Alemanha presidirá o G20 [grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia] e se empenhará em medidas e em reformas estruturais, aumentando a capacidade de resistência das economias maiores". A infomação é da Ansa.
A atual diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi considerada culpada por negligência num caso de desvio de dinheiro público que ocorreu quando era ministra das Finanças do governo francês.
Em um comentário nas redes sociais, o cientista político Robson Sávio Reis Souza, professor da PUC-MG, afirmou que a notícia de que o Banco Central, presidido por Ilan Gioldfajn, irá emprestar US$ 10 bilhões ao FMI, é uma demonstração de que o país não está falido como propaga os golpistas.
FMI admite não ver saída para a crise global. Michael Hudson explica: peso dos juros paralisa economias, exaure sociedades e amplia riscos de retrocessos. Saberemos enfrentar a aristocracia financeira?
O golpe de 2016 parece mesmo ter lançado o Brasil em uma volta no tempo, rumo a décadas nas quais o país era refém dos ditames do Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois de uma visita oficial ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o órgão emitiu um comunicado no qual recomenda que o país revise a política de valorização do salário mínimo e promova as reformas trabalhista e previdenciária. Depois de 11 anos, estará o Brasil voltando aos tempos de subserviência?
O golpe de 2016 trouxe o Brasil, definitivamente, de volta a um passado que já tínhamos superado. Nesta segunda-feira (26), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está reunido com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Brasília. Desde o governo Lula o Brasil se livrou do endividamento junto ao órgão.
Depois de 10 anos, uma missão do FMI volta a trabalhar hoje [segunda-feira (19)] na Argentina, auditando as contas do país. O grupo se reunirá com funcionários do governo, com economistas, com banqueiros, para elaborar seu diagnóstico sobre a economia argentina.
Por Emir Sader
“Você se lembra quando a independência do Brasil era manchada por comitivas do FMI que ditavam o que o Brasil deveria fazer? Em 2005, o governo Lula tomou uma decisão histórica: quitou o restante da dívida contraída por FHC e livrou o país das exigências do FMI.” O fato foi lembrado pelo próprio Lula em seu perfil do facebook, nesta quarta-feira (7) com o título “Independência: Tchau FMI!”.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira (14) que a economia dos Estados Unidos precisa dar atenção ao que chamou de “perniciosas tendências seculares na distribuição da renda”. Segundo ela, a renda da classe média estadunidense caiu a níveis de três décadas atrás e a pobreza aumentou.