Candidato à Presidência da Bolívia critica inação do governo golpista diante da pandemia e a submissão econômica a transnacionais, assim como a dificuldade da esquerda na mídia em período eleitoral.
A explosão na região portuária de Beirute ocorre apenas um dia depois da renúncia do ministro das Relações Exteriores, que saiu criticando a gestão econômica do governo. O novo governo tenta responder às grandes manifestações populares contra a profunda crise econômica.
“Governo busca governar por meio de decretos, comprometendo a soberania nacional e hipotecando o futuro das novas gerações”, denunciam os parlamentares.
“A Agência Central de Inteligência (CIA), as políticas privatistas e excludentes da autonomeada presidenta Jeanine Áñez e o avanço do coronavírus são o tripé da morte contra a Bolívia, que mais do que nunca necessita da unidade e da reflexão das suas lideranças e da mobilização do seu povo”, afirmou o pesquisador e cientista social Porfirio Cochi, em entrevista exclusiva.
Um número assombroso se destaca na análise internacional da cientista política Ana Prestes: mais de duas milhões de pessoas contraíram a Covid-19 no momento em que a doença atingiu praticamente todos os países e tende a aumentar seus efeitos danosos, em especial entre a população mais vulnerável e o presidente dos Estados Unidos retira o apoio do país à OMS. No Brasil, várias embaixadas mobilizam para retirar seus cidadãos do país e no mundo busca-se formas de mitigar os impactos da pandemia.
Durante sua primeira visita oficial ao Brasil, na última quarta-feira, o chanceler argentino, Felipe Solá, sinalizou às autoridades brasileiras que o governo de seu país até admite manter os termos da negociação entre Mercosul e União Europeia, como tanto deseja o Brasil.
Vice-presidenta da Argentina, disse que o governo não pagará “nem meio centavo” de sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) antes que o país tenha saído da recessão.
O nacionalista vira-lata clama a sua devoção pelo país ao mesmo tempo em que bate continência para a bandeira dos Estados Unidos e faz juras de amor ao presidente daquele país
O governo de Alberto Fernández, da Argentina, anunciou que pretende renegociar a dívida para promover o crescimento econômico na Argentina.
Em um de seus últimos romances, Saramago narra a saga de um país imaginário em crise política após 80% da população votar em branco nas eleições municipais. O governo – desnorteado – fugiu da capital, decretou Estado de Sítio e deixou o povo à revelia sem atendimento básico de saúde, segurança e limpeza pública. O Equador de Lenín Moreno, tomado por barricadas na última semana, poderia ser o país imaginário do gênio da literatura lusófona. A falência da democracia é a mesma.
Por Mariana Serafini
Mundo financeiro debate seus dilemas e certamente proporá que os de sempre paguem a conta da crise. Fetiche de Bolsonaro pela Casa Branca represente um sério risco.
Por Osvaldo Bertolino
A crise se aprofunda no Equador, e a Rede em Defessa da Humanidade, formada por intelectuais, artistas e movimentos sociais divulga um alerta sobre o endurecimento do governo neoliberal de Lenin Moreno e o aumento da repressão policial e militar contra os manifestantes.
Por José Carlos Ruy*