O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu nesta quinta-feira (26) que os países emergentes tenham espaço na disputa pelo comando do Fundo Monetário Internacional (FMI), depois da renúncia do diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu nesta quinta-feira (26) que os países emergentes tenham espaço na disputa pelo comando do Fundo Monetário Internacional (FMI), depois da renúncia do diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn.
Seja qual for a verdade dos fatos – e no momento em que escrevemos muita coisa está ainda por esclarecer – é uma evidência que o caso Dominique Strauss-Kahn está longe de ser uma pura questão de polícia e muito menos uma manifestação de exemplar independência e isenção de classe do sistema de justiça norte-americano, sistema que dá cobertura aos piores crimes do imperialismo por todo o mundo.
Por Albano Nunes*, no jornal Avante!
O Fundo Monetário Internacional provavelmente continue sendo dirigido por uma personalidade europeia, após a renúncia do francês Dominique Strauss-Khan, mas o debate gerado em torno de sua substituição indica que esse eurocentrismo dificilmente se sustente na próxima sucessão.
Por Mario Osava, na agência IPS
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou em comunicado, na noite de sexta-feira (20), que iniciou o processo de sucessão de seu diretor-gerente Dominique Strauss-Kahn. No cargo desde 2007, Strauss-Kahn renunciou após ser acusado de ter agredido sexualmente a camareira de um hotel, em Manhattan.
As notícias recentes relacionadas ao FMI carregam um mau cheiro colonialista. Não me refiro ao fato de um francês rico e poderoso que era o chefe do FMI ser acusado de tentar violentar uma jovem camareira africana em seu hotel de luxo. O que aconteceu ali nós não sabemos, e é preciso esperar antes de declarar Dominique Strauss-Kahn culpado.
Por Moisés Naím, na Folha de S.Paulo
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, renunciou a seu cargo nesta quarta-feira (18), após ter sido acusado de tentar estuprar uma camareira em Nova York. Em comunicado divulgado na noite desta quarta, o FMI anunciou que DSK – como o político é conhecido – apresentou sua renúncia perante o diretório da instituição financeira e negou "com a mais absoluta firmeza todas as acusações" apresentadas contra ele.
Duas ministras das Finanças europeias pediram nesta terça-feira (17) que o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, considere a possibilidade de deixar o cargo por causa das acusações de abuso sexual que ele enfrenta nos Estados Unidos. Strauss-Kahn foi preso em Nova York no último sábado (14) depois que uma camareira do hotel onde ficou hospedado o acusou de agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro.
No último sábado (14), o diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, foi acusado de assédio sexual e tentativa de estupro pela camareira do Hotel Sofitel de Manhattan, no qual se hospedou durante alguns dias.
Por Manuel Yepe*
Sem direito à fiança, o diretor-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, permanecerá preso preventivamente em Nova York. A decisão é da juíza Melissa Jackson, da Corte Criminal de Manhattan, em Nova York. Ela negou o direito de pagamento de fiança e marcou para o próximo dia 20 nova audiência com Strauss-Khan.
A prisão do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, em Nova York, foi um duro golpe na instituição num momento em que ela age para resgatar as economias da Europa. Sob a acusação de tentativa de estupro de uma camareira de hotel, Strauss-Kahn foi detido no sábado no aeroporto internacional JFK, minutos antes de decolar num voo da Air France para Paris, a caminho de um encontro que teria domingo com a chanceler alemã, Angela Merkel.
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, favorito nas pesquisas para enfrentar o presidente conservador Nicolas Sarkozy nas eleições de 2012, foi indiciado por agressão sexual e tentativa de estupro contra uma camareira, em Nova Iorque. O socialista francês foi retirado no sábado (14) de um voo da Air France no Aeroporto Internacional John F. Kennedy 10 minutos antes da decolagem.