O Grupo Globo resolveu interpelar na Justiça sites e blogs, após a sequência de notícias e publicações sobre o triplex em Paraty, da família de Roberto Marinho, que controla as Organizações Globo, e a grande repercussão que tomaram as declarações da ex-funcionária da TV, Mirian Dutra, sobre a sua relação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o suposto acordo fechado com BNDES e a Globo para abafar o caso.
Os repasses do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à jornalista Mirian Dutra no exterior, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal, podem ser alvo de investigação da Polícia Federal, admitiu nesta sexta-feira (19) o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Em entrevista à revista Brazil com Z, a jornalista Mirian Dutra Schimidt – que trabalhou 35 anos na Globo -, fala sobre o seu relacionamento com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na época, casado. Sem poupar críticas ao tucano, afirma que ele era manipulador e sorrateiro. Classificando-o como “parte da aristocracia paulistana”, que sempre viveu em um mundo “irreal”, ela revela ainda as ligações promíscuas entre FHC e a mídia.
Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) tentou convencer recentemente o governador de SP, Geraldo Alckmin, a "pegar leve" na disputa interna do PSDB para definir o candidato do partido a prefeito da capital.
Por Altamiro Borges
Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) tentou convencer recentemente o governador de SP, Geraldo Alckmin, a "pegar leve" na disputa interna do PSDB para definir o candidato do partido a prefeito da capital.
Por Altamiro Borges, no Brasil 247
Os tucanos papagueiam que o projeto de governo que os derrotou pela quarta vez consecutiva é permanecer no poder, mas entre eles estão em verdadeira guerra para tentar ocupar o poder, ou pelo menos a cadeira de prefeito de São Paulo. Segundo a colunista da Folha de S. Paulo, o PSDB está rachado em São Paulo, seu principal reduto, e o clima é de guerra.
Não se sabe se é jogo de cena diante das escancaradas delações que colocam os tucanos na cena do crime, mas finalmente afirmaram que vão investigar a corrupção na Petrobras durante o governo FHC. Isso porque o juiz substituto da 3ª Vara Federal do Rio, Vitor Barbosa Valpuesta, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal sobre pagamento de propina da empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras de 1999 a 2012.
Por meio de sua página no Twitter, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), comentou os vazamentos seletivos que voltaram a ocupar as manchetes dos jornais nesta semana.
Poucas vezes se viu uma força política tão empenhada em conquistar o governo, depois de uma derrota eleitoral, como a que usa a direita brasileira desde já há mais de um ano. Impeachment, renúncia, golpe, Temer – sob qualquer forma, o que a anima e a unifica é a tentativa de derrubar o governo eleito.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
Com o vazamento da delação de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, que afirmou que a compra da empresa argentina PeCom pela Petrobras, em 2002, envolveu o pagamento de R$ 100 milhões em propinas ao governo tucano, o ex-presidente Fernando Henrique Cardozo resolveu se explicar.
Um fato de alta significação política e judicial foi guardado em segredo pelo Ministério Público Federal (MP). Nestor Cerveró, um dos ex-diretores corruptos da Petrobras, em depoimento prestado ao MP em outubro de 2015, revelou que o governo FHC recebeu US$ 100 milhões de propina por negócios feitos na Argentina em 2002.
A jogada do consórcio oposicionista é clara: manter os vazamentos seletivos, para tentar repetir o clima que existia entre março e abril do ano passado e insuflar os atos golpistas marcados para março deste ano.
Por Dayane Santos