A organização Observatório de Favelas apresentou nesta sexta (19) proposta de atuação dos policiais em ações nas comunidades. O documento foi entregue a representantes da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar durante a audiência pública promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ), para discutir a segurança pública e a atuação policial nas manifestações.
Quando mais de cinco mil pessoas tomaram as ruas da favela Nova Holanda, elas ainda estavam manchadas de sangue, e ainda se podia ouvir, sonoro e sufocante, os gritos de dor de dez famílias. Na tarde de terça-feira (2), a manifestação “Estado que mata, nunca mais!”, no Complexo da Maré, reuniu os mais distintos setores da sociedade carioca.
A presença da Lia Rodrigues Cia. de Danças na Favela da Maré, no Rio de Janeiro, iniciada em 2003, vem mostrando um caminho diferente para as experiências que se autonomeiam "sociais". Um de seus frutos foi a criação, em 2011, da Escola Livre de Dança da Maré, que retomou um projeto realizado lá mesmo pela professora e crítica Silvia Sotter, em 2005.
No próximo sábado (27), o projeto Solos Culturais, desenvolvido pelo Observatório de Favelas juntamente com a Secretaria de Estado de Cultura e a Petrobras, publica livro com lançamento e formatura dos cem jovens solistas na Biblioteca Parque de Manguinhos, às 17h. O endereço é Avenida Dom Helder Câmara, 1184, Benfica, na Zona Norte.
A Praça do Conhecimento, espaço de inclusão social e digital da comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na zona norte da capital fluminense, foi o local escolhido para a apresentação nesta sexta-feira (22) do Portinari para Todos, proposta do novo portal do Projeto Portinari www.portinari.org.br.
O Rio de Janeiro está lotado de turistas do país inteiro e estrangeiros. Gente que, além do carnaval, aproveitou para conhecer as favelas, uma tendência crescente que os pesquisadores já registraram. O turista chega no jipe de uma agência com um guia que fala inglês ou vai a pé, na companhia de um guia da comunidade que capricha no portunhol. O que ninguém poderia imaginar é que até o posto policial ia virar atração turística.
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro apresenta desta quinta-feira (24) até sábado (26) a mostra Verão de Cinema, na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio. De acordo com a Superintendência de Territórios do órgão, a Rocinha é a primeira comunidade carioca a receber uma mostra de cinema, na qual serão exibidos 21 filmes nacionais, com a presença de produtores e diretores.
A atual política de intervenção militar nas favelas cariocas, implementada por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), criou um novo cenário nas comunidades empobrecidas da cidade. A imposição do Estado policial e a entrada do capital comercial nesses espaços geram novas tensões para a favela, sendo que uma das principais é a especulação imobiliária.
Por Katarine Flor e Gláucia Marinho*
Mais uma noite difídil em São Paulo. Um incêndio atingiu na noite desta quarta-feira (14) uma favela no bairro da Penha, zona leste paulistana. O Corpo de Bombeiros enviou 15 viaturas ao local. Segundo a Defesa Civil, cerca de 100 barracos foram destruídos pelo fogo.
Movimentos sociais e moradores de favelas de São Paulo fizeram um protesto em frente à Câmara Municipal, na região central, na manhã desta quarta-feira (26) para cobrar ações na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada no dia 28 de março deste ano, que investiga incêndios ocorridos em favelas paulistanas nos últimos cinco anos.
A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incêndios em Favelas, instalada pela Câmara Municipal de São Paulo que estava marcada para esta quarta-feira (26) foi cancelada por falta de quórum.
O incêndio na favela do Moinho, na região central da capital paulista, no último dia 17, foi mais um de uma série de tragédias na cidade. Estão se tornando rotina os incêndios nas favelas da cidade de São Paulo. É muito triste assistir chamas destruírem lares, ainda mais estes, tão simples, muitas vezes de madeira, construídos com muito suor e sacrifício por famílias que não tiveram apoio do poder público no acesso à moradia digna.
Por André Delfino da Silva e Raimundo Bonfim*