Por ocasião do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, a presidenta Dilma Rousseff recebe nesta quinta-feira (30), no Palácio do Planalto, lideranças das centrais sindicais da CTB, CUT e Intersindical.
Em entrevista ao Portal Vermelho, lideranças das centrais sindicais classificaram como positiva a sinalização do governo da presidenta Dilma Rousseff, de retormar o debate para pôr fim ao fator previdenciário. A sinalização foi feita pelo ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Os deputados federais que tomam posse no dia 1º de fevereiro poderão decidir pelo fim ou pela manutenção do fator previdenciário. Esse mecanismo de cálculo das aposentadorias foi criado em 1999 como uma fórmula para desestimular aposentadorias precoces e reduzir o chamado “rombo” da Previdência Social. O movimento sindical sempre se opôs a ele.
Depois de se comprometer com sindicalistas ligados à Força Sindical em pôr fim ao fator previdenciário e, em entrevista a um programa de TV, declarar que “jamais” teria dito isso, o presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB) causou a decepção entre seus apoiadores.
Em entrevista ao Bom Dia Brasil, nesta terça-feira (23), o candidato tucano disse que seu plano de governo não é escrito a lápis, mas passou uma borracha na promessa feita a sindicalistas na semana passada de pôr fim ao fator previdenciário.
Por Dayane Santos, da Redação do Portal Vermelho
A deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), candidata à reeleição, em caminhada e panfletagem junto com Dr. Pimenta, candidato a deputada estadual, em Igarapé, na Grande Belo Horizonte, recebeu muitos pedidos para lutar pelo fim do fator previdenciário. Um deles, de Silas Marinho, que se mostrou revoltado com as perdas sofridas nos sete anos de aposentado por tempo de contribuição pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Dentre elas, o fim do Fator Previdenciário e redução da jornada de trabalho.
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS) voltou a ocupar a tribuna da Câmara dos Deputados esta semana para cobrar providências contra o fator previdenciário. A motivação foi a pesquisa divulgada pelo IBGE na segunda-feira (2) sobre a nova expectativa de vida média do brasileiro: 74,6 anos, tornando-a cinco meses e 12 dias maior do que o estudo referente ao ano passado.
O IBGE divulgou a tabela de mortalidade de 2012, usada para o cálculo do fator previdenciário a partir de fevereiro de 2012. Trata-se simplesmente de uma projeção, mas cujo impacto nas aposentadorias é definitivo. E dessa vez, o achatamento no valor dos novos benefícios é o maior nos últimos onze anos: a redução média é de 1,8%, podendo chegar a 2,3% para os homens que requererem sua aposentadoria aos 62 anos de idade.
Desde sua criação, o fator previdenciário já atingiu 2,7 milhões de trabalhadores. Trata-se de um redutor criado em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso. É uma fórmula matemática aplicada nos pedidos de aposentadorias por tempo de contribuição. Para debater as implicações do fator previdenciário, em um momento em que centrais sindicais se mobilizam para derrubá-lo, o Brasil de Fato entrevistou o secretário geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre.
A CTB e as demais centrais sindicais se manifestaram em todo o país, nesta terça-feira (12), contra o não cumprimento da promessa do governo federal de atender as reivindicações entregues em reunião ocorrida depois do Dia Nacional de Lutas, em 11 de julho. Principalmente o fim do Fator Previdenciário, criado durante o governo FHC.
Unidas na luta pelo fim do fator previdenciário, as centrais sindicais reuniram milhares de trabalhadores e trabalhadoras nas manifestações realizadas em todo o país nesta terça-feira, 12. Tudo que queremos é a reparação de uma grande injustiça praticada contra a classe trabalhadora brasileira pelo governo do tucano FHC.
Por Adilson Araújo, Presidente da CTB*