A decisão de Israel atacar a Faixa de Gaza a poucos meses das eleições gerais é vista por setores da esquerda local como uma possível estratégia para acumular popularidade nas urnas. Políticos e imprensa se questionam se Netanyahu iniciou a operação aérea na tentativa de desviar a atenção da opinião pública de outras questões prementes, como, por exemplo, a economia e a deterioração do estado de bem-estar social.
O governo de Israel autorizou a convocação de 30 mil reservistas diante de uma nova invasão de tropas terrestres à Faixa de Gaza. A iniciativa ocorre depois do assassinato do chefe militar do Hamas e do bombardeio ao território palestino.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, qualificou como "agressão selvagem" os ataques por parte de Israel na Faixa de Gaza.
O chefe do grupo xiita libanês Hezbolá, xeque Hassan Nasrallah, condenou nesta quinta-feira (15) a ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza e pediu aos países árabes que pressionem os Estados Unidos e Israel para deter o que qualificou como uma "monstruosa agressão contra os palestinos".
O primeiro-ministro do Egito, Hisham Qandil, chegou nesta sexta-feira (16), à Faixa de Gaza para apoiar os palestinos e tentar um acordo de cessar-fogo na região. Ele desembarcou na área após uma noite em que Israel disparou contra mais de 130 alvos no território e militantes palestinos dispararam 11 foguetes de Gaza.
O Movimento dos Países Não Alinhados (MNA) demandou nesta quinta-feira (15) uma ação decisiva do Conselho de Segurança da ONU frente a nova campanha militar de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
Há quase quatro anos do início da operação "Chumbo Fundido", quando mais de 1,3 mil palestinos e 13 israelenses foram mortos em uma das mais sangrentas ofensivas militares na Faixa de Gaza, entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, o governo israelense lança nova investida contra o território, sob bloqueio desde 2006.
Aviões israelenses atacaram três vezes, na madrugada desta terça, áreas a oeste da Faixa de Gaza, que há mais de duas semanas é alvo de bombardeios aéreos que já causaram a morte de seis civis, segundo a contagem oficial.
A aviação israelense bombardeou mais duas localidades na Faixa de Gaza e ameaça novos e maiores ataques, na continuação de uma onda de agressões.
Ataques da aviação israelense e disparos de artilharia reativa da Faixa de Gaza tornam crítica a situação neste território, vítima de um bloqueio total e de persistentes agressões do exercito de Tel Aviv.
Caças israelenses atacaram no sábado (13), pelo segundo dia consecutivo, zonas da Faixa de Gaza, acusaram fontes palestinas, que não mencionaram vítimas. Pouco antes uma operação similar foi registrada na cidade costeira de Beit Lajia, também na faixa.
O governo israelense enviou uma mensagem para as autoridades finlandesas alertando que não irá permitir que flotilha com ativistas internacionais fure o bloqueio à Faixa de Gaza, informou neste sábado o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Risto Piipponen. As informações são da Associated Press.