A Suécia vivenciou eleições nesse domingo (9), a primeira após a recepção de centenas de imigrantes no país. O partido de extrema-direita e xenófobo Democratas Suecos (DS) agora é a terceira principal força política do país
O recente encontro entre os primeiros-ministros francês e italiano, Manuel Valls e Matteo Renzi, pode ter sido um prenúncio da passagem à fase seguinte de um conflito anunciado no interior da União Europeia: a guerra do euro, isto é, por um euro menos forte, "mais amigo das exportações de todos e não apenas das alemãs", segundo um funcionário governamental de Paris.
Por José Goulão, de Bruxelas, Sylvie Moreira, de Paris, e Lourdes Hubermann, de Frankfurt, para o Jornalistas sem Fronteiras
Na sequência de eleições eslovacas, no país que formava parte da antiga Tchecoslováquia, o líder do partido ultranacionalista A Nossa Eslováquia, Marian Kotleba, se tornou governador da região de Banska Bystrica.
O governo de coligação vermelho-verde na Noruega, cuja plataforma política, quando assumiu o poder, em 2005, era considerada a mais progressista da Europa, experimentou uma amarga derrota na eleição parlamentar de 9 de setembro. Uma coligação de quatro partidos de centro-direita e extrema-direita, incluindo um partido populista de extrema-direita, obteve uma maioria sólida e agora negocia a plataforma política para um novo governo.
Por Asbjørn Wahl e Roy Pedersen*
O socialista François Hollande acaba de ser eleito, para um mandato de cinco anos, o novo presidente da França com estimados 52% dos votos. A última vez que a esquerda ganhara uma eleição presidencial tinha sido em 1988, no segundo mandato de François Mitterrand, que durou até 1995.
Guilherme Cavalheiro*
A vitória de François Hollande e sua oposição ao pacto fiscal será a primeira derrota das políticas que a chanceler alemã Angela Merkel e os tecnocratas da União Europeia impuseram a milhões de pessoas na Europa. Mas o resultado das eleições gregas pode ter uma importância simbólica maior ainda. As placas tectônicas da sociedade e da política grega estão se movendo e, pela vez, aparece na Europa a chance real de um governo de esquerda radical.
Por Costas Douzinas
A menina dos olhos da nova versão de “pensamento único” é a economia alemã e sua atual estrutura, apontadas ambas como exemplares para o mundo inteiro, sob o nome de “o milagre alemão”. Essa é a pedra no caminho que Hollande vai ter de enfrentar.
Por Flávio Aguiar
O povo letão votou no último sábado (23) a favor da dissolução do Parlamento, através de um referendo nacional, impondo assim a realização de eleições antecipadas em setembro.
Ainda é cedo para avaliar de quais formas o movimento 15-M impactou as eleições regionais e municipais na Espanha, realizadas neste domingo (22). No entanto, o alto número de votos brancos e nulos, combinado com uma participação 2,26% maior do que em 2007, indica um aumento do descontentamento com a classe política, conforme foi demonstrado ao longo da semana passada por meio das manifestações organizadas em Madri e ao redor do mundo.
O Partido nacionalista Verdadeiros Finlandeses obteve 19% dos votos nas eleições legislativas, conertendo-se na terceira força política do país, decisiva para a formação de um novo governo.
Com um resultado recorde de 24,2%, pela primeira vez na história o partido Verde nomeará um chefe de governo no estado alemão de Baden-Wuerttemberg.
O partido de governo da Irlanda, Fianna Fail (FF), perdeu a eleição legislativa parcial no círculo de Donegal, no noroeste do país, e viu a sua maioria parlamentar minguar para apenas dois votos de diferença. Especialmente humilhante foi a a margem de vitória do oposicionista Sinn Fein (SF), que ganhou com 40% dos votos, contra 21% apenas do partido governamental.