“Em 2000, 12% das empresas estatais tinham esse tipo de participação acionária em empresas privadas. Em 2020, esta participação chegou a 25%”
Empresa em processo de falência é devedora do governo; ‘país dá um passo rumo à soberania alimentar’, disse presidente
Trabalhadores de empresas estatais se reuniram na última semana, na sede do Sindicato dos Petroleiros do Ceará, para iniciar os primeiros passos do que será a “Frente Cearense em Defesa das Estatais”. Petroleiros, bancários, portuários, eletricitários, trabalhadores em Correios e demais categorias que estão com empresas estatais ameaçadas de venda ou fechamento pelo governo Bolsonaro construirão uma agenda de lutas para 2019 com o objetivo de barrar o entreguismo.
Pesquisa CUT/Vox divulgada nesta segunda-feira (28) apontou que 60% afirmaram ser contra a privatização da Petrobras e 59% disseram que a venda da companhia só beneficiaria os empresários, os investidores e os mais ricos. Confira AQUI a pesquisa na íntegra.
A votação do projeto conhecido como Lei das Estatais, na noite desta terça-feira (15), no Senado, após intensas mobilizações que durante meses envolveram ações por todo o Brasil, reunindo vários setores da sociedade civil, encerrou o primeiro capítulo da luta contra o projeto privatista. A pressão sobre os parlamentares feita pelo movimento sindical e social e a entrada do governo na negociação levaram à construção de um novo texto que resultou em avanços.
O projeto da Lei Geral das Estatais é o primeiro item da pauta de votações do Senado esta semana. O projeto, que estabelece normas de governança corporativa e regras para compras e licitações que atendam às especificidades de empresas públicas e sociedades de economia mista, é apontada pelos movimentos sócias e sindicais, com uma tentativa de privatização das grandes empresas brasileiras como Petrobras, Correios, Caixa Econômica etc.
Petroleiros, bancários, portuários, servidores estaduais, as centrais CUT e CTB voltarão às ruas nesta quarta-feira (03/02) para protestar contra o Projeto de Lei 555/2015, do Senado, bem como alertar a população sobre os riscos da privatização de empresas públicas, prevista nesse projeto. As atividades fazem parte do Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas e foram definidas no dia 27 de janeiro, no Seminário sobre o PLS 555/2015.
Fui surpreendida pela notícia de que tramita no Senado um projeto chamado Lei de Responsabilidade das Estatais que, entre outras medidas, coloca em risco mais uma vez a Caixa 100% pública. Aprovado há duas semanas pela comissão mista criada em junho pelos presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal, deve ser votado no Senado nos próximos dias, o que torna urgente a divulgação de seus riscos e a mobilização do movimento sindical e sociedade.
Por Maria Rita Serrano*
Empresas estatais desempenham, em diversos países e no Brasil, importante papel na economia. Sua relevância para assegurar o alcance de objetivos de interesse público, inclusive como instrumento central para o desenvolvimento econômico e superação de crises, no entanto, não é suficiente para amenizar o embate ideológico que as envolve.
Por Luiz Alberto dos Santos* e Jean Keiji Uema**
O presidente Evo Morales anunciou ontem, em plena comemoração do Dia Internacional dos Trabalhadores, a nacionalização da empresa Transporte de Eletricidade (TDE), que pertencia à multinacional Red de Eletricidad de España (REE) e é responsável por 85% do abastecimento de energia na Bolívia. “É uma justa homenagem aos trabalhadores", afirmou Evo Morales.
Por Altamiro Borges*
A ponto de se converter em lei, a iniciativa do Executivo argentino para reestatizar a empresa de petróleo YPF marca o início do caminho – acertado, ainda que difícil- para a recuperação da soberania nacional.
A cobertura que a mídia brasileira tem feito da recente reestatização da YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales), maior empresa de hidrocarbonetos da Argentina, está mais a serviço da Repsol e da Espanha do que a serviço do leitor brasileiro, que merece informação acurada, e que não brigue com os fatos.
Por Dr. Rosinha e Marcelo Zero*