A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)vai reinstalar, na próxima segunda-feira (12), a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval. A proposta de relançamento foi uma iniciativa de três sindicatos de trabalhadores metalúrgicos no estado (Angra dos Reis, Niterói e Rio de Janeiro), bem como de entidades patronais ligadas ao setor.
Os trabalhadores do Estaleiro B3, na região de Simões Filho, Bahia, estão com as suas atividades paralisadas desde o início da semana pelo descumprimento do acordo firmado entre o sindicato e a empresa para o pagamento dos salários e benefícios atrasados. O acordo, mediado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), previa o acerto nos pagamentos e entrega das cestas básicas.
A Lava Jato não destrói apenas o setor de construção no Brasil. A operação arrasou também a indústria naval do país.
Afetada diretamente pela Operação Lava Jato, a indústria naval brasileira demitiu mais de 50 mil pessoas desde 2014, quando a área de petróleo atingiu seu pico de encomendas. Agonizando, o setor recebeu novo golpe neste ano: a flexibilização das regras de conteúdo local, uma obrigação contratual dos leilões que garantiam proteção à indústria nacional.
A partir dos anos 2000, a indústria de construção naval foi reerguida, tendo como principal demandante a área de petróleo e gás, por meio da Petrobras. Para recuperar o setor, que voltou a desempregar, é preciso defender a empresa e o desenvolvimento sustentável do país.
Por André Cardoso*, no Brasil Debate
A presidenta Dilma Rousseff reafirmou a defesa do modelo de partilha adotado para a extração e produção de petróleo e gás na área do pré-sal. Em uma clara resposta aos entreguistas tucanos, Dilma afirmou que o modelo é adequado para uma área que produz abundância de petróleo de alta qualidade. “A sociedade brasileira, o povo brasileiro tem direito a ter uma parte relativa à distribuição do petróleo, a parte do leão [a maior e melhor parte] fica com o povo e a sociedade brasileira”, destacou.
Os metalúrgicos do Rio de Janeiro, Niterói e Angra dos Reis realizaram nesta quarta-feira (4) um ato em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio, em defesa do emprego, da empresa e da Transpetro.
O prédio inaugurado pela presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira (12) faz parte de um complexo que terá investimento de R$ 23 bilhões pelo Prosub em 15 anos. Até lá, estão previstos 9.000 empregos diretos e 32.000 indiretos, com a participação de 600 empresas nacionais, promovendo a geração de emprego na região de Itaguaí. Na construção e projeto dos submarinos convencionais e com propulsão nuclear, serão cerca de 5.600 empregos diretos e 14.000 indiretos.
A presidenta Dilma Rousseff inaugurou nesta sexta-feira (12), em Itaguaí (RJ), o prédio principal do estaleiro de construção de submarinos, que integra o Complexo de Estaleiro e Base Naval da Marinha do Brasil.
A presidenta Dilma Rousseff participa, nesta sexta-feira (12), em Itaguaí (RJ), da inauguração do prédio principal do estaleiro de construção de submarinos, que integra o complexo de Estaleiro e Base Naval da Marinha do Brasil. O edifício é a instalação mais importante do empreendimento e abrigará recursos técnicos e industriais que permitirão a fabricação de cinco submarinos, sendo quatro convencionais e um com propulsão nuclear.
Dilma Rousseff não precisa receber esclarecimentos da construção naval – pois a fase rósea do setor começou com Lula, em 2003 e continuou com Dilma. Já Aécio Neves precisa de muitos dados, pois, na era FHC, o dinheiro do Fundo de Marinha Mercante (FMM) era sugado, para pagar juros. Hoje, ao contrário, o Tesouro fortalece o fundo, com novos créditos.
Por Sergio Barreto Motta
Após dois meses de muita pressão e mobilização, os mais de 3.200 trabalhadores do Estaleiro Ilha S.A., no Rio de Janeiro, voltaram às atividades nesta terça-feira (26).