O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira que a entrega do Prêmio Nobel da Paz ao líder dos Estados Unidos, Barack Obama, é um reconhecimento ao anúncio de medidas para conter o armamento nuclear. Lula reforçou que o prêmio deve ser estendido ao povo americano, que elegeu Obama.
O Prêmio Nobel da Paz foi atribuído nesta sexta-feira (9) ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, "pelos seus extraordinários esforços para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", anunciou o Comitê Nobel norueguês. Foram esquecidas pelo comitê as suas medidas para aprofundar a ocupação do Afeganistão e permanência no Iraque.
"Presidente Obama, está mais do que na hora de uma ação decisiva que acabe com estas ocupações. Quanto mais você vai pedir que o povo americano suporte no Afeganistão, em dor, sofrimento e sacrifícios?" A mensagem ao chefe da Casa Branca é de Camillo Mac Bica, professor PhD de filosofia na School of Visual Arts, em Nova York, veterano da Guerra do Vietnã e militante antibelicista. Confira a íntegra.
A solução do conflito israelo-palestino hoje parece tão problemática que caiu vários pontos no tratamento da mídia dos Estados Unidos. Os recentes confrontos em Jerusalém não foram manchete. A chegada à região nesta quarta-feira (7) de George Mitchell, o enviado especial do presidente Barack Obama, não despertou mais que um interesse polido, fora do círculo dos especialistas.
Por Sylvain Cypel, correspondente do Le Monde em Nova York
Lewis Amselem, o chefe da delegação norte-americana perante a OEA que qualificou de "irresponsável" e "idiota" o regresso do Presidente Manuel Zelaya ao seu país, foi denunciado, há anos, por ter encoberto os indivíduos, um deles de nacionalidade estadunidense, que torturaram e violaram uma freira norte-americana na Guatemala.
Por Jean Guy Allard, para o Informação Alternativa
O assunto principal no Congresso Nacional dos Estados Unidos atualmente diz respeito à reforma da saúde – e, neste particular, os indocumentados foram a princípio colocados de lado do debate, até pelo presidente Barack Obama, como forma de apaziguar os mais conservadores à ideia da cobertura universal.
O maior abrigo para pessoas sem teto do sudeste dos Estados Unidos processo judicialmente por sabotagem a prefeitura de Atlanta, a qual acusa de tirar as pessoas pobres das ruas do centro da cidade, em sua maioria negros.
Por Matthew Cardinale, para a agência IPS
Ninguém sabe o que sairá das conversações que se iniciarão em Genebra, dia 10 de outubro, entre o Irã e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, sobre o programa nuclear do governo de Teerã.
Por Jack A Smith, para o Asia Times
Os Estados Unidos criticaram nesta segunda-feira (28) o governo golpista de Honduras por se recusar a receber uma missão da OEA (Organização de Estados Americanos). "Está na hora do regime de fato ceder. A cara ação eles aprofundam o fosso. É hora do regime avançar numa direção mais construtiva. Até agora, falharam nisso", disse o porta-vos do Departamento de Estado, Philip Crowley.
Circula na rede um texto de Naomi Klein que analisa como os norte-americanos e o mundo ocidental fazem o rescaldo pós-crise da financeirização da economia global. Algo que coloca em cheque – e de uma vez por todas – o que a autora já definiu como “capitalismo de desastre” e a própria hegemonia neoliberal, de há muito sem sustentação popular e sem legitimidade, a não ser pela mídia impressa e eletrônica dos patrões, ou Síndrome de CNN. Márcia Denser, do Congresso em Foco, convida a ler o que diz a "garota" Naomi.
Em Pittsburgh, como em Nova York, o grande ausente desta semana foi o Afeganistão. E no entanto é o problema mais espinhoso entre os que aguardam o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu retorno da cúpula do G20, após uma jornada diplomática que ele julgou frutífera e concl;uiu com uma imagem de endurecimento contra o Irã.
Por Corine Lesnes, enviada especial do Le Monde a Pittsburgh (EUA)*
Dirigentes e ativistas de organizações pró direitos civis e dos imigrantes como o Conselho Nacional da Raça (NCLR, na sigla em inglês) dizem que o projeto de lei pendente que está sendo discutido no Congresso esta semana não deve deixar para trás os latinos nem nenhum outro americano quando discutir a reforma do sistema de saúde.
Por Pepe Lozano, para o People's Weekly World