A China considerou hoje que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é “um produto da guerra fria” e convocou-a a refletir sobre seu papel na crise Rússia-Ucrânia e na segurança da Europa.
Enquanto os principais meios de comunicação dos EUA, tanto conservadores como liberais, estão à espera de uma “invasão” russa da Ucrânia, ignoram a realidade de que os EUA já “invadiram” não apenas a Ucrânia, mas muitos outros países da região.
O desenvolvimento conjunto é o principal fio condutor da China para impulsionar a mudança global, enquanto que o dos EUA é o de se engajar em um “movimento democrático”. A China defende a construção, mas os EUA incitam a contradição e a destruição. As vítimas da destruição são a grande maioria dos países em desenvolvimento, enquanto que os EUA e o mundo ocidental se beneficiaram com isso.
O rastreio do vírus visa esclarecer a origem do vírus e seu mecanismo de transmissão, ajudando a humanidade a tomar medidas eficazes para evitar a ocorrência de epidemias semelhantes, ao invés de se tornar uma ferramenta de manipulação política.
Nas eleições à sucessão do presidente Donald Trump à Casa Branca em 2020, a América Latina é e será tema de campanha. A questão migratória, a guerra contra Venezuela e o aumento da pressão sobre Cuba são protagonistas nos discursos de campanha de Trump, principalmente em espaços onde o voto latino pode predominar.
Por Silvina Romano, Arantxa Tirado, Aníbal García Fernández e Tamara Lajtman (Celag) | Tradução: Marianna Braghini (Revista Opera)
Foi um dos piores capítulos na longa história de violência racial nos Estados Unidos – mas até pouco tempo atrás muitos americanos nunca tinham ouvido falar do massacre que ocorreu em 1921 na cidade de Tulsa, no estado de Oklahoma. Em 31 de maio daquele ano, uma multidão de pessoas brancas invadiu e destruiu o distrito de Greenwood, que na época era uma das comunidades negras mais prósperas do país, apelidada de "Wall Street Negra".
Quando não está delirando sobre como o Estado profundo conspira contra ele, Donald Trump gosta de se vangloriar sobre a economia, afirmando que conseguiu coisas sem precedentes. Entretanto, nenhuma de suas afirmações é verdadeira. Apesar de o PIB e o emprego terem registrado um crescimento sólido, a economia de Trump simplesmente parece ter continuado uma longa expansão que começou sob Barack Obama.
Por Paul Krugman*
A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, anunciou, na terça-feira (24), a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Donald Trump. Apesar do impacto da notícia, o processo não é simples – e nem fácil –, mas deverá agitar bastante os meios políticos e os mercados nos próximos meses. O assunto já se estende desde o ano passado. Só que, como havia poucos argumentos e provas contra o presidente, os democratas não queriam seguir em frente com um pedido formal.
O Partido Democrata americano está numa sinuca. Seus três principais candidatos a desafiar o presidente Donald Trump nas eleições de 2020 têm vulnerabilidades eleitorais. E nenhum candidato alternativo se destacou até agora. Ainda há tempo para isso acontecer, mas essa janela está se fechando. Após três desistências, 20 pré-candidatos, um recorde, ainda estão na disputa para liderar a chapa democrata na eleição presidencial do ano que vem.
Por Humberto Saccomandi*
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Desde a década de 1930, o movimento conservador moderno tenta restringir o governo da maioria – porque sabe que um movimento democrático de massas é uma ameaça a seu poder.
Por Miles Culpepper*
Aos 90 anos, Noam Chomsky, o pensador dissidente mais longevo do Ocidente, analisa as novas armas do imperialismo usadas contra Venezuela, Cuba, Irã e Brasil. Em entrevista ao Jacobin Brasil, o intelectual marxista compara Bolsonaro a Mussolini ao recordar da célebre frase escrita por Karl Marx em 18 Brumário.