Emitindo moeda, o Estado cria poder de compra que antes não existia. Grupo de economistas afirma que argumento da falta de recursos não cabe na pandemia e que emissão de moeda traria benefício social
Se a atividade econômica deve ser conduzida pelo setor privado, como defende o atual governo, seria plausível esperar que o empresariado cumprisse algum papel, junto a este, para mitigar os efeitos da crise.
O governo Bolsonaro desde a sua posse implementou a política de desmonte do Estado, baseado na ideologia ultraliberal, implodindo todas as políticas públicas garantidoras da segurança do tecido social da Nação brasileira.
A pandemia, que paralisa o mundo há mais de um mês, desnuda a falácia da receita ultraliberal. Alguém imagina o Brasil enfrentando a emergência sem o tão criticado, subfinanciado e maltratado Sistema Único de Saúde?
Na vida e na política – a distinção é meramente didática uma vez que a política é parte da vida em sociedade, independente da vontade e da opinião de quem quer que seja – a gente vivencia mudanças impostas pelo movimento real, pela dialética, que proporciona movimento e transformação, resultantes das contradições entre forças opostas unidas no mesmo fenômeno.
A história das crises econômicas e cíclica: seja da Depressão de 1929, seja nas crises econômicas posteriores, somente o estado acudiu as nações, em qualquer país do mundo.
Exemplo da China mostra que é hora de afirmar a solidariedade, a união e somar esforços contra a pandemia
A pandemia encarregou-se de revelar o óbvio: só o Estado nacional foi capaz de expressar as aspirações nacionais e os interesses coletivos nos momentos dramáticos da vida dos povos