Hoje já não é mais preciso argumentar exaustivamente sobre a ideia de que, nos últimos anos, o cenário político na América do Sul virou alguns graus em direção à esquerda. Ainda que esse deslocamento não compreenda a todos os países, visto que também surgiram na região governos conservadores, o certo é que, a esta altura, soa como um dado real da realidade que um certo espírito progressista se espalhou pelo subcontinente.
Por Agustín Lewit, da Página/12
No próximo domingo (2), cinco candidatos disputam as eleições presidenciais em El Salvador. O candidato de esquerda Sánchez Cerén, da Frente Farabundo Martí para a Liberação Nacional (FMLN), tem apoio do atual presidente, Mauricio Funes, e lidera as pesquisas de intenção de voto. Em segundo lugar aparece o candidato de oposição da Aliança Republicana Nacionalista (Arena), Norman Quijano. Ambos encerraram nesta quinta-feira (30) a campanha eleitoral.
Permitam-me celebrar este encontro da Esquerda europeia e, em nome de nosso presidente Evo, em nome do meu país, de nosso povo, agradecer o convite que nos fizeram para compartilhar um conjunto de ideias, reflexões neste tão importante congresso da Esquerda Europeia. Permitam-me ser direto, franco, mas também propositivo.
Por Álvaro Garcia Linera*, no Congresso do Partido de Esquerda Europeia
As eleições na América Latina em 2013 apontam para a continuidade das forças de esquerda. Desde a primeira delas, com a reeleição de Rafael Correa nas presidenciais do Equador, até a última, com o retorno de Michelle Bachelet ao poder no Chile, a configuração política latino-americana segue a tendência dos governos progressistas. O Vermelho fez uma retrospectiva dos principais acontecimentos eleitorais do ano na América Latina:
Por Théa Rodrigues e Vanessa Silva, da redação do Vermelho
A América Latina mostra significativos avanços na participação política da mulher, que, no entanto, ainda é muito baixa, afirmaram na terça-feira (20) mulheres esquerdistas reunidas em Honduras.
Após uma década de governos progressistas, é possível reconhecer como as oposições políticas na região ensaiaram diversas formas de construção de seus espaços opositores, com resultados díspares. Apesar das especificidades nacionais, uma característica comum que atravessa esses espaços que pretendem produzir uma alternância no poder tem sido seu fracasso na produção de uma alternância presidencial.
Por Ariel Goldstein*, na Carta Maior
O comandante Hugo Chávez deu maior força à visão de poder popular dos movimentos revolucionários, de esquerda e progressistas da Venezuela e América Latina, legado que foi reconhecido nesta segunda-feira (1º) pelo comitê executivo do Foro de São Paulo, que realizou uma reunião extraordinária em Caracas.
O Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo (GT) inicia neste domingo (17), na Cidade do México, os preparativos de seu 19º encontro, previsto para finais de julho em Brasília.
Termina neste sábado (16) o 17º Seminário Internacional “Os Partidos e a Nova Sociedade”, organizado pelo Partido do Trabalho (PT) do México, com debates sobre “o novo mundo multipolar, as consequências geoeconômicas e geopolíticas e os riscos de conflitos bélicos”.
Os partidos integrantes do Foro de São Paulo reunidos nesta sexta-feira (17) em Quito assinaram uma resolução de apoio ao presidente equatoriano, Rafael Correa, e à Revolução Cidadã nas eleições de fevereiro próximo.
O Fórum de São Paulo, articulação de partidos de esquerda, progressistas e anti-imperialistas da América Latina e Caribe, reuniu-se em Caracas durante a semana passada. Na última sexta-feira (6), o encontro foi encerrado com um grande ato político, em que participou o presidente venezuelano Hugo Chávez. Ao término dos debates, foi aprovada a Declaração Final, que reproduzimos na íntegra.
Partidos e organizações de esquerda participantes do 18º encontro do Fórum de São Paulo que se encerrou nesta sexta-feira (6) em Caracas decidiram mobilizar-se para enfrentar a campanha de descrédito sobre a Venezuela, impulsionada pela míidia da direita internacional e concretizar ações solidárias com sua revolução. O presidente venezuelano Hugo Chávez participou do ato de encerramento.