Patrício Rivas ressaltou que o favorito às eleições presidenciais, “Gabriel Boric, tem clara a necessidade de um grande bloco social e político pelas mudanças. E os chilenos estão fartos do neoliberalismo”, frisou.
O sociólogo argentino Atilio Boron é um dos intelectuais marxistas mais ativos da América Latina hoje. Seus artigos e livros contribuem para o debate ideológico dos defensores de Nuestra América. Em conversa com a jornalista Mariana Serafini (Jacobin Brasil), ele se mostrou otimista com os rumos da política no continente, vê grandes chances do retorno do kirchnerismo na Argentina e uma pronta derrota de Bolsonaro no Brasil.
Com Brasil e Argentina em queda, esse pequeno país traçou terceira via e manteve sua estabilidade, o que pode ser chamado de discreto milagre
Por: Magdalena Martínez
A ex-presidenta da Argentina Cristina Kirchner visitou o Instituto Lula nesta sexta-feira (9), em São Paulo, onde se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois falaram sobre a atual situação da América Latina e dos países que já presidiram.
A abertura da conferência "A luta política na América Latina hoje", com as presenças de Dilma Rousseff, presidenta eleita do Brasil, e Cristina Kirchner, ex-presidenta da Argentina, começou com o compromisso prioritário de agregar à luta social amplos setores atingidos pelas políticas neoliberais em ambos os países, com o objetivo de retomar o processo de democratização interrompido pelo golpe no Brasil e a derrota da esquerda na Argentina. A atividade aconteceu nesta sexta-feira (9).
Se falava de restauração conservadora para designar o projeto de contraofensiva da direita na América Latina. Uma expressão um tanto fria, intelectualizada, para mencionar os objetivos dessa forca política atualmente no continente. Porque não se trata de um processo cirúrgico, técnico, de substituição de um modelo por outro. Dentro dessa mudança estão transformações profundas nas relações de classe, acompanhadas de ódios e rancores.
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual
José Reinaldo, editor do Portal Vermelho, em sua coluna Ponto de Vista fala sobre o Encontro Latino-Americano Progressista (Elap) que acontece desde segunda-feira (29) no Equador e que reúne 35 partidos e movimentos de esquerda da América Latina e Europa.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
O Encontro Latino-americano Progressista, que reuniu 35 organizações de esquerda de 20 países no Equador concluiu, nesta terça-feira (30), um plano de ação para se opor ao ressurgimento dos setores de direita no continente.
O presidente do Equador, Rafael Correa, conclamou nesta segunda-feira (29) a esquerda latino-americana a unir-se, construir agendas comuns, defender os governos progressistas e edificar a pátria soberana regional.
A ex-senadora colombiana Piedad Córdoba pediu nesta segunda-feira em Quito que a esquerda latino-americana apoie as conversações de paz que mantêm o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP).
Neste domingo se inicia o período presidencial de Salvador Sánchez Cerén, do partido de esquerda Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), que foi eleito com 1.494.144 votos – no segundo turno – em 9 de março último.
Com um chamado pela construção de projetos nacionais alternativos centrados no ser humano desde uma perspectiva progressista, terminou no último sábado (29) na Cidade do México o 18º Seminário Internacional organizado pelo Partido do Trabalho do México.