Para o presidente equatoriano Rafael Correa, sobre o ex-funcionário da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), Edward Snowden, que revelou informações sobre um programa de espionagem, o verdadeiro problema é a denúncia do talvez maior caso de espionagem da história da humanidade, informou o diário oficial El Ciudadano, nesta segunda (1º/7). Julian Assange, também perseguido pelas revelações de “segredos diplomáticos” através do WikiLeaks, disse que Snowden poderá fazer mais revelações.
A Agência Central de Inteligência (CIA) elaborou um relatório destinado ao Congresso dos Estados Unidos no qual justifica seus métodos de tortura contra suspeitos de atividades terroristas.
O presidente russo, Vladimir Putin, que se encontra em visita à Finlândia, afirmou, na noite de terça-feira (25), que não vai entregar Edward Snowden aos EUA.
O chanceler britânico William Hague declarou, nesta terça-feira (25), nos Estados Unidos, que as ações de espionagem são essenciais para proteger a liberdade do povo, mas devem ser realizadas “dentro das normas”. Por outro lado, um artigo do chinês Diário do Povo, desta quarta (26), pede explicações generalizadas sobre a “inteligência” estadunidense, e o presidente russo Vladmir Putin mantém a sua consternação sobre os programas de espionagem.
Os Estados Unidos eram supostamente um "modelo de direitos humanos" e se converteram na realidade em um manipulador dos direitos na Internet, de acordo com um artigo publicado nesta terça-feira no Diário do Povo, o jornal do Partido Comunista da China.
A localização do ex-agente dos serviços de inteligência dos EUA Edward Snowden é desconhecida. Ele não saiu de Moscou para a capital de Cuba no voo SU150. Em vez dele, para Havana voaram cerca de trinta jornalistas.
Poderia ser um romance de John Le Carré. Aliás, espero que venha a ser. Hollywood jamais vai filmar uma história destas. E se filmar, vai ser, provavelmente, sobre a “justa” caçada ao “traidor” Edward Snowden.
Por Flávio Aguiar*, na Carta Maior
Assim que Edward Snowden aterrissou na Rússia, nesta segunda-feira (24), os Estados Unidos pediram às autoridades que o entregassem. O Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSC) emitiu a demanda a Moscou e expressou a sua “decepção” com Hong Kong, por ter permitido a fuga do informante sobre o seu programa de espionagem. O porta-voz da Casa Branca Jay Carney e o presidente Barack Obama deram declarações nesta terça (25), informando sobre os "esforços e conversações" com a Rússia.
Neste domingo (23), o ex-consultor americano da CIA, Edward Snowden, acusado de espionagem pelos Estados Unidos, pediu asilo político ao Equador, como informou o chanceler do país, Ricardo Patiño. O governo equatoriano, no entanto, ainda está estudando o pedido, como informou Patiño em declaração direto de Hanói, no Vietnã.
A preocupação do governo chinês com as informações sobre ataques cibernéticos desde os Estados Unidos e o protesto formal apresentado a Washington aparecem nesta segunda-feira (24) amplamente refletidas na imprensa local. Estes ataques contra operadores locais de telecomunicações e a Universidade Tsinghua, de Pequim, foram abordados em uma declaração da porta-voz da chancelaria, Hua Chunying.
O jornal The Guardian informou, citando o ex-agente da CIA Edward Snowden, que o Centro das Comunicações do Governo Britânico (GCHQ) se ligou em segredo à rede de fibra óptica e está recebendo as gravações das conversas telefônicas e dados pessoais dos usuários da Internet do mundo inteiro, passando-os em seguida aos serviços secretos dos EUA.
A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos tem uma capacidade ampla para realizar ações de espionagem doméstica e usar a informação obtida sem ordem judicial, revelaram nesta sexta-feira (21) meios de comunicação estadunidenses.