A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar o ensino religioso de natureza confessional nas escolas públicas pode aumentar o número de escolas que oferecem aulas de religião destinadas a uma crença específica e desorganizar a gestão das escolas, segundo especialistas.
por Gustavo Petta – vereador pelo PCdoB em Campinas/SP
A sindicalista Marlena Ceballos aproveitou uma reunião do Conselho de Educação das Escolas Públicas de Chicago (CPS) para denunciar a precarização das escolas. Marlena é professora de educação infantil e tem enfrentado as autoridades em defesa de seus alunos.
Mais de 18,2 milhões de alunos brasileiros participam nesta terça-feira (6) da 1ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Nesta 13ª edição da Obmep estão inscritas 53.230 escolas de todo o país, alcançando 99,6% dos municípios. Pela primeira vez, a olimpíada conta com a participação de colégios particulares, que somam 4.472 inscritos.
Em 2017 todas as escolas do estado australiano de Victoria terão aulas sobre estereótipos de gênero. Chamada de "Relações Respeitosas", a disciplina será implementada no ensino fundamental e no ensino médio e terá como objetivo discutir questões como desigualdade social, violência de gênero e privilégio masculino. Segundo a BBC, desigualde salarial, orientação sexual, controle da agressividade e os perigos da pornografia serão alguns dos temas abordados dentro do programa.
Criminalização, intolerância política, provas inconsistentes. Doze mil denúncias contra professores da rede pública foram protocoladas no Paraná desde o início do movimento de ocupações de escolas, em outubro deste ano.
Neste final de ano em que os pais se veem às voltas com a compra de material escolar, vale ter atenção à lei federal que protege o consumidor da exigência de itens abusivos, em escolas de todo o País. A lei 12.886/2013, de iniciativa do deputado Chico Lopes (PcdoB-CE), determina que os estabelecimentos de ensino são proibidos de incluir nas listas de material escolar produtos de uso coletivo, que não sirvam exclusivamente para uso individual do aluno.
O escritor Urariano Mota esteve no último sábado (12), em um ocupação dos estudantes contra as medidas de retrocesso impostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Em um aula voluntária sobre sobre "Literatura & Ditadura", na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o escritor falou para os alunos ocupados sobre os reflexos da ditadura brasileira no romance, com a experiência de quem viveu naqueles anos sombrios. Na ocasião, gravaram o aulão, assista um trecho abaixo:
O poder roubado subiu à cabeça de Michel Temer, o “presidente” sem voto e sem legitimidade. A cada dia ele está mais arrogante e truculento. Nesta semana, diante da ocupação de centenas de escolas e faculdades em todo o país, ele resolveu desqualificar a revolta juvenil contra a Proposta de Emenda Constitucional que congela por 20 anos os gastos na educação.
Por Altamiro Borges
Como sempre, a televisão, a grande mídia, fala dos danos causados pelos protestos à sociedade. Essa informação é conhecida: em todo movimento ou greve, mostra-se o quanto a vida ficou ruim depois dos baderneiros e agitadores. Jamais se mencionam as razões que levam à desordem. Minto, mencionam, no cumprimento do papel de “mostrar o outro lado”.
Por Urariano Mota*, no Diário de Pernambuco
Em discurso no Plenário da Câmara, na noite desta terça-feira (8), a líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), criticou as medidas apresentadas pelo presidente ilegítimo Michel Temer para apreciação no Congresso e as ações autoritárias e violentas contras os estudantes nas manifestações contrárias às medidas golpistas. “É inaceitável! Eu quero registrar a nossa indignação, o nosso protesto e a nossa denúncia de forma amplificada no microfone desta tribuna”, discursou a deputada.
Nesta sexta-feira (11) diversas entidades do movimento sindical, estudantil e juvenil sairão às ruas promovendo uma série de manifestações e paralisações, denunciando o pacote do Governo Temer, que retira conquistas sociais históricas e precariza áreas estratégicas, como a saúde e educação. A proposta é intensificar a adesão popular para uma futura greve geral.