O presidente equatoriano, Rafael Correa, advertiu de que não descarta a possibilidade de utilizar a força militar caso ocorra um novo ataque do Exército colombiano a seu território, como aconteceu em Angostura. Sua declaração foi destaque na imprensa equatoriana nesta terça-feira.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, anunciou neste domingo (4) que na próxima segunda-feira designará pelo menos oito novos ministros, completando assim o processo de reestruturação de seu gabinete, anunciado no fim de março.
"Se não houver uma revolução universitária, o Equador não terá desenvolvimento", afirmou neste domingo (21) o presidente Rafael Correa ao questionar a qualidade da educação superior, em relação ao investimento feito na mesma pelo país e às necessidades profissionais.
A Superintendência de Telecomunicações (Supertel), ligada ao governo, aplicou ao canal de TV Teleamazonas a "sanção de suspensão das emissões da estação por três dias (72 horas)". A TV saiu do ar nesta terça-feira (22) por transmitir notícia baseada em suposições, o que é proibido pela lei equatoriana.
O ataque do Exército colombiano a um acampamento das Forças Armadas revolucionárias da Colômbia (Farc) no Equador, em março de 2008, teve o apoio da base militar de Manta, naquela época ainda operada pelos Estados Unidos. Esta é a conclusão a que chegou a comissão civil formada para investigar o caso.
De acordo com a sabedoria convencional transmitida diariamente na imprensa econômica, os países em desenvolvimento deveriam se desdobrar para agradar as corporações multinacionais, seguir a política macroeconômica neoliberal e fazer o máximo para atingir um grau de investimento elevado e, assim, atrair capital estrangeiro.
Por Mark Weisbrot, em The Guardian
O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou ontem que revogará patentes de medicamentos comercializados no país, com o objetivo de permitir que os laboratórios locais produzam os remédios e, assim, os preços possam ser reduzidos. O anúncio foi feito durante o programa semanal de rádio de Correa "Enlace Ciudadano".
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, alertou neste sábado (19) sobre a continuidade da conspiração dos Estados Unidos contra o Equador, depois que esse país decidiu pela saída dos militares estadunidenses da base de Manta. Chávez advertiu que a ação "humilhou a enorme prepotência dos ianques e jamais vão perdoar Correa por isso".
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) declarou o Equador como país livre de analfabetismo, após dois anos de esforços para a alfabetização de aproximadamente 420 mil pessoas no país.
A Rússia e o Equador assinaram na sexta-feira (21) um memorando para cooperação em energia nuclear para fins civis, informou a agência russa de notícias RIA Novosti, ao citar o porta-voz da corporação estatal russa de energia nuclear, a Rosatom.
O presidente equatoriano Rafael Correa iniciou um novo mandato com um país muito diferente do conhecido em janeiro de 2007, quando chegou pela primeira vez à chefatura do Estado com uma Constituição neoliberal. Em apenas dois anos e meio, Correa logrou cinco vitórias nas urnas que lhe permitiram elaborar uma nova Carta Magna e realizar transformações políticas, sociais e econômicas, e assegurar a continuação de sua proposta de mudança, denominada Revolução Cidadã.
Rafael Correa assumiu, nesta segunda-feira, seu segundo mandato consecutivo como presidente do Equador, com a promessa de avançar até uma "segunda independência". Em seu discurso, ele críticou aos "excessos da imprensa", propondo um maior controle sobre ela. Também condenou as bases americanas na Colômbia e defendeu um reforma em setores da economia.