Depois da onda de manifestações violentas da última quinta-feira (30) nas principais cidades equatorianas, o presidente do Equador, Rafael Correa, descartou a possibilidade de conceder anistia política às pessoas envolvidas no levante, que foi instrumento para uma tentativa de golpe de Estado.
O presidente do Equador, Rafael Correa, disse aos chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-americanas), que o visitaram em Quito neste sábado, que o plano b após a tentativa de golpe ocorrida nesta quinta-feira era matá-lo.
O governo do Equador mudou toda a direção da polícia do país depois que membros desse corpo se rebelaram na quinta-feira (30/9) e sequestraram o presidente do país Rafael Correa, disse à agência espanhola de notícias Efe uma fonte policial.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, denunciou que forças obscuras da direita estão por trás da tentativa de golpe no Equador, contra o governo de Rafael Correa.
“Noticias inverossímeis”, é o título das mais recentes Reflexões do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, sobre os acontecimentos de ontem (30) no Equador. Leia a íntegra
O presidente constitucional equatoriano, Rafael Correa, chegou são e salvo ao Palácio de Carandelet depois de permanecer por 12 horas num hospital para onde foi levado durante a tentativa de golpe provocada por uma rebelião de policiais nesta quinta-feira (30). Da sacada do Palácio Correa saudou milhares de pessoas que se concentravam do lado de fora e davam vivas à Revolução Cidadã.
O Fóro de São Paulo emitiu nesta quinta-feira (30) uma nota sobre os incidentes ocorridos no Equador, que está em estado de exceção em todo o território nacional, por causa de um movimento das forças policiais. As manifestações foram motivadas por uma proposta do governo que trata de salários e benefícios do funcionalismo público e que está em votação na Assembleia Nacional.
Diversos governos de países da região condenaram a tentativa de golpe no Equador e manifestaram irrestrita solidariedade ao seu presidente Rafael Correa. O governo brasileiro acompanha com atenção e preocupação os incidentes que estão ocorrendo no Equador envolvendo protestos de militares contra o governo e confrontos com simpatizantes do presidente Rafael Correa.
A União Sul-Americana das Nações (Unasul) rejeitou nesta quinta-feira (30) as pressões e ameaças à ordem constitucional no Equador e se solidarizou com o presidente Rafael Correa, que enfrenta protestos de policiais e militares contra a Lei do Serviço Público, que corta alguns benefícios do funcionalismo.
O governo do Equador decretou nesta quinta-feira (30) estado de exceção em todo o território nacional e delegou a segurança interna e externa do país às Forças Armadas como reação ao amplo protesto de policiais e de parte dos militares contra o governo. As manifestações foram motivadas por uma proposta do governo que trata de salários e benefícios do funcionalismo público e que está em votação na Assembleia Nacional.
Um grupo de policiais iniciou protestos, nesta quinta(30), em diversas cidades do Equador, contra a Lei do Serviço Público, que corta alguns dos benefícios da categoria. O principal aeroporto da capital do país foi fechado pelos manifestantes, assim como a estrada que dá acesso ao local. Os soldados rebeldes tomaram o controle de bases em Quito, Guayaquil e outras cidades, lançando bombas de gás lacrimogêneo e queimando pneus.
A capital equatoriana será sede do 5º Congresso da Coordenação Latinoamericana das Organizações do Campo (Cloc – Via Campesina) entre 8 e 16 de outubro, com a participação de cerca de 800 delegados de 18 países.