A dias das eleições e logo após assassinato do candidato à presidência do Equador, o presidente Lasso decreta Estado de Exceção
“Além do sentimento de repúdio a este ato de violência, duas perguntas principais se impõem: quem foi o responsável (ou quem foram os responsáveis) pela morte? Que impacto o assassinato terá nas eleições presidenciais?”
Comunicadores acompanharão eleições presidenciais em agosto, confrontando a manipulação e a desinformação praticadas pela mídia colonizada e avessa à integração latino-americana
Uma empresa espanhola espionou as reuniões de Rafael Correa com ex-presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai, assim como de Julian Assange com advogados
Luisa González, do Revolução Cidadã, é apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa; pleito ocorre após atual presidente, Guillermo Lasso, antecipar eleições com “morte cruzada”
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Pesquisas recentes apontam Lasso com 80% de rejeição e atrás dos seus principais oponentes nas pesquisas. Lasso dissolveu o parlamento depois de derrotas.
Na melhor das hipóteses, o presidente tem 3 meses para governar por decreto, sem interferência de deputados que queriam seu impeachment. Na pior, pode ter quase 5, se houver 2o. turno.
Mais: Equador – A morte cruzada não significa carta branca para Lasso / Rússia – Nuvem radioativa pode atingir a Europa / Colômbia – ELN retoma negociações de paz.
De acordo com Ana Prestes, as “maldades neoliberais” que, agora, podem ser impostas por decreto, devem envolver privatizações, reformas trabalhistas e benefícios aos bancos
Mais: Entenda a “morte cruzada” acionada por Lasso / Dissidência das FARCs ameaça abandonar cessar-fogo / Países pressionam Ucrânia a fazer a paz, entre outras notas.
As novas eleições presidenciais e para o parlamento nacional devem ocorrer em até seis meses.