O governo japonês disse nesta terça-feira (19) que começará a retirar o combustível nuclear das piscinas de armazenamento na usina danificada de Fukushima Daiichi até no máximo 2015.
Ao tomar posse na presidência da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear), na última quinta-feira (7), Angelo Padilha defendeu a essencialidade da tecnologia nuclear para a humanidade. Em discurso na ocasião e também e em entrevista à Folha de S.Paulo, Padilha quis enfatizar que a utilidade da tecnologia vai além da produção de energia nuclear — que está sendo questionada depois do acidente na usina de Fukushima, no Japão, atingida pelo tsunami de 11 de março.
O Brasil e a Argentina comemoraram nesta sexta-feira (8) o 20º aniversario da Agência Brasileiro – Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc).
O ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira (7) que o Brasil está atento à necessidade de acelerar o desenvolvimento tecnológico para o uso pacífico da energia atômica. Ele ponderou, no entanto, que os problemas ocorridos na Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, devem servir de lição. A unidade registrou explosões e vazamentos após o terremoto seguido por tsunami, em 11 de março.
O Parlamento da Alemanha aprovou nesta quinta-feira (30) um plano nacional que fixa a meta de encerrar as atividades de todas as usinas nucleares no país até 2022. A decisão é resultado de pressão interna e esbarrou em críticas de países europeus, como a França. Os franceses informaram que pretendem manter em funcionamento suas 56 usinas.
O Irã pretende triplicar sua capacidade de produção de urânio de elevado grau de pureza informou a emissora estatal IRIB nesta quarta-feira (8).
Uma comissão independente, formada por peritos e acadêmicos do Japão, começou hoje (7) a investigar a crise causada pelos acidentes ocorridos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi – no Nordeste do país. Os vazamentos e explosões registrados em decorrência do terremoto seguido por tsunami, em 11 de março, acenderam a luz de alerta sobre a questão da segurança nuclear no mundo.
Em meio às discussões sobre os riscos de contaminação por radioatividade, o governo da Alemanha aprovou nesta segunda-feira (6) os projetos de lei que determinam o fechamento das usinas nucleares no país até 2022. Pelas propostas, as autoridades se dispõem a buscar fontes renováveis de energia. A decisão foi tomada durante reunião extraordinária do conselho de ministros.
O governo da Alemanha anunciou um acordo para o fechamento de todas as usinas nucleares do país até 2022. O anúncio foi feito após uma reunião que terminou apenas na madrugada desta segunda-feira (30) pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Rottgen. A chanceler Angela Merkel criou uma comissão de ética para analisar a energia nuclear após o desastre ocorrido na usina japonesa de Fukushima.
O Japão continuará a usar energia atômica como parte importante de sua política energética, apesar da atual crise nuclear na usina de Fukushima, afetada pelo terremoto e o tsunami que atingiram o país em 11 de março, afirmou hoje o vice-secretário de gabinete, Yoshito Sengoku.
Milhares de pessoas participaram neste sábado de uma manifestação no centro de Tóquio pela política energética do Japão, onde continua aberta a crise na usina nuclear de Fukushima quase dois meses depois do terremoto e do tsunami.
A tragédia de Fukushima, no Japão, não fez a Índia desistir de construir o maior complexo nuclear do mundo em Jaitapur, na costa ocidental, embora o governo tenha anunciado que imporá um rígido regime de segurança.
Por Ranjit Devraj, na Agência IPS