O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, afirmou nesta quarta-feira (22) que seu país nunca tentará fabricar armas nucleares, no dia seguinte ao fracasso das últimas conversas entre representantes de uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e as autoridades de Teerã.
A Kepco (Kansai Electric Power) concluiu nesta segunda-feira (20) a parada da unidade número 3 de sua usina nuclear de Takahama (centro) para submetê-la a uma revisão regular, o que deixa o Japão com apenas dois de seus 54 reatores operacionais, informou a agência de notícias Kyodo.
Pela primeira vez em 30 anos, os Estados Unidos voltam a autorizar a construção de reatores nucleares. O presidente do país, Barack Obama, é defensor deste tipo de energia. Mesmo após a catástrofe de Fukushima, o país aposta no "renascimento nuclear".
Na intrincada linguagem da diplomacia norte-americana com os iranianos, após vazada para o diário de maior circulação nos EUA, o New York Times, nesta sexta (13), a ameaça de um ataque direto dos EUA ao Irã, caso este resolva bloquear o Estreito de Ormuz, o Aiatolá Mohammad Emami-Kashani, um dos clérigos mais influentes daquela república islâmica, respondeu nas entrelinhas.
O governo do Japão planeja limitar a vida útil das usinas nucleares a 40 anos, explicaram nesta sexta-feira (6), à agência local Kyodo fontes ligadas ao Executivo.
O Parlamento iraniano estuda reconsiderar a colaboração do país com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), após a divulgação na última terça-feira (08) de um relatório que acusa o país persa de ter trabalhado com meios para fabricar armas atômicas. O documento, no entanto, admite que não há provas que o Irã tenha decidido fabricá-las. A acusação foi taxativamente negada pela República Islâmica.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu nesta sexta-feira (11) que a comunidade internacional busque “os caminhos do diálogo e da diplomacia” na tentativa de evitar embates e a adoção de sanções ao Irã. Patriota disse ainda que é “muito prematuro” analisar as hipóteses de reações militares envolvendo o Irã e os Estados Unidos. Mas advertiu que o assunto deve ser tratado no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).
O ministro de Assuntos Exteriores, Alain Juppé, elevou nesta quarta (9) o tom contra o Irã ao afirmar que a França está disposta a ir ainda mais longe no endurecimento das sanções contra esse país por conta do seu programa nuclear.
A população rural de Caetité e dos municípios vizinhos de Lagoa Real e Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, continua preocupada com os problemas que a única mina de urânio em operação no Brasil pode causar. Um relatório elaborado pela Plataforma Dhesca atesta que os direitos à moradia, ao território e à alimentação adequada estão ameaçados pela exploração da principal matéria prima do combustível nuclear.
O Brasil vai seguir os bons exemplos internacionais na regulação da energia nuclear, segundo afirmou, nesta terça (4), no Rio de Janeiro, o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Angelo Fernando Padilha. O engenheiro acredita que, com a aprovação do projeto que cria a agência reguladora do setor, “todas as instalações nucleares, inclusive as de propulsão nuclear, serão licenciadas e fiscalizadas por esta agência”.
Cerca de 200 manifestantes bloquearam nesta segunda-feira (03) o acesso a uma usina nuclear em Somerset (oeste da Inglaterra) em protesto pela construção de dois novos reatores nucleares, os primeiros de oito previstos no Reino Unido.
As principais ruas de Tóquio, no Japão, foram tomadas nesta segunda-feira (19) por cerca de 60 mil manifestantes. O protesto foi organizado para pressionar as autoridades japonesas a redobrar as atenções e os cuidados para evitar acidentes radioativos, como os registrados recentemente na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão. Os acidentes ocorreram há seis meses, em consequência do terremoto seguido por tsunami.