"O uso pacífico da energia nuclear tem grande importância na resposta aos desafios de mudanças climáticas. Portanto, é necessária a promoção da exploração racional do recurso". A afirmação foi feita na segunda-feira (30) pelo representante permanente chinês na ONU, Cheng Jingye.
Em um pronunciamento sem precedentes, o ex-chefe do Serviço de Segurança do governo israelense, Shin Bet, ridicularizou a figura do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e advertiu que um ataque de Israel ao Irã pode "acelerar dramaticamente" o projeto nuclear iraniano.
De acordo com um decreto presidencial russo, em 26 de abril comemora-se no país o dia de homenagem às equipes de salvamento e às vítimas de acidentes nucleares. Foi precisamente neste dia, em 1986, que ocorreu a tragédia da Central Atômica de Tchernobil.
As usinas da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense, possuem condições mais favoráveis para suportar acidentes decorrentes de catástrofes naturais do que tinha a usina nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão.
"Desenvolver a energia nuclear é uma alternativa inevitável para a China", disse no domingo (1º/4) o diretor do grupo de consulta da Comissão de Energias da China, Zhang Baoguo, na reunião anual do Fórum de Boao.
O Brasil chega aos 30 anos de uso da energia nuclear com recorde de produção de 15,644 milhões de megawatts-hora (MWh), registrado no ano passado, e a possibilidade de, com a conclusão de Angra 3, em 2016, ter 60% do consumo de energia elétrica do estado do Rio de Janeiro abastecidos pela fonte nuclear. Hoje, as duas usinas nucleares em funcionamento no país, Angra 1 e Angra 2, geram o equivalente a 30% do que é consumido no estado.
Em Viena, Cuba ratificou nesta terça-feira (6) seu apoio ao desarmamento nuclear como objetovo de máxima prioridade para a comunidade internacional, durante a segunda jornada da Comissão de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU.
A Cúpula de Segurança Nuclear, nos próximos dias 26 e 27, abordará a otimização em centrais atômicas, depois da crise na planta japonesa de Fukushima, informou nesta segunda (5) o governo sul-coreano.
O New York Times publicou nesta semana uma carta do físico Zvi J. Doron defendendo a retomada da construção de usinas nucleares nos Estados Unidos e a discussão que em seguida se travou com alguns leitores, alguns dos quais também cientistas.
Por José Inácio Werneck, no Direto da Redação
Há um ano do devastador terremoto seguido por um tsunami em 11 de março, o Japão enfrenta a pior crise nuclear de sua história, sem medidas efetivas para conseguir eliminar a inquietude de seus habitantes.
Uma investigação especial revelou hoje que o governo japonês ocultou informação sobre o perigo do desastre da planta nuclear de Fukushima, tanto de sua população como da comunidade internacional.
Após determinar que os inspetores da AIEA em visita ao país não poderiam ingressar em uma área militar situada em Parchin, a cerca de 30 quilômetros a oeste de Teerã, o embaixador do Irã na Agência, Ali Asghar Soltanieh, disse nesta quarta-feira (22) que o diálogo entre seu país e o órgão continuará no futuro e que não houve fracasso no último encontro entre as duas partes.