O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou na terça-feira (9) que sua administração desenvolverá um "significativo regime de sanções", nas próximas semanas, mirando o Irã e seu programa de energia nuclear.
O embaixador iraniano no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, elogiou na segunda-feira (8) o apoio brasileiro à decisão do presidente Mahmoud Ahmadinejad de enriquecer o urânio a 20% a partir desta terça-feira (9). A medida é condenada por parte da comunidade internacional.
O presidente Lula, na semana passada, questionou a legitimidade dos países que detêm o monopólio da bomba para se apresentarem como críticos do governo de Teerã. Mais ainda: colocou como pressuposto para um acordo sólido e democrático o desmantelamento de todos os arsenais nucleares. Foi o que bastou para a indignação estridente de alguns comentaristas.
O real significado da atual histeria sobre as armas nucleares iranianas está quase completamente ocultado sob a propaganda oficial. O melhor primeiro passo no esforço para escapar das versões de propaganda é considerar os países que já têm armas nucleares; o segundo é analisar o mapa do Sudeste da Ásia.
Por Jeff Nygaard, para o Counterpunch.
As Nações Unidas realizam em sua sede em Nova York, na quinta (24/09) e na sexta-feira (25/09), a Conferência de Alto Nível pela Proibição Total de Testes Nucleares, que reunirá mais de cem países para promover o Tratado Compreensivo de Proibição de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês).
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) assegura que seu objetivo no caso do Irã é determinar se são autênticos os documentos de inteligência que supostamente revelam um programa nuclear oculto desse país, mas queixa-se que Teerã não colabora para o esclarecimento.
Por Gareth Porter, para a agência IPS
O Brasil já tem conhecimento e tecnologia para, se quiser, desenvolver a bomba atômica. “Não precisa fazer a bomba. Basta mostrar que sabe”, opina o físico Dalton Ellery Girão Barroso, autor de uma revolucionária tese de doutorado no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército — “Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação”.