O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou na manhã desta segunda-feira (17) que houve acordo sobre a questão da energia nuclear do Irã. O acerto prevê que o Irã entregará 1.200 quilos de urânio à Turquia e receberá 120 quilos do produto enriquecido com monitoramento de organismos internacionais. O acordo entra na história como uma das mais emblemáticas vitórias da diplomacia brasileira e projeta o Brasil e o presidente Lula como protagonistas de primeira linha na política global.
Os Estados Unidos alegaram nesta sexta-feira (14) que a próxima visita do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Irã não vai impedir que o país procure adotar novas sanções contra o país persa, segundo deu a entender a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice.
O cardeal Dom Cláudio Hummes afirmou nesta quarta-feira que o "carisma" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode torná-lo intermediador para o impasse do Irã com relação à energia nuclear. Lula visitará o país no próximo final de semana.
O embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, criticou na sexta-feira (7) o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner. O francês insinuou que o presidente Luiz Lula da Silva possa ser "enganado" pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, na sua visita a Teerã.
O Brasil deu nesta quinta-feira (5) mais um passo para dominar o ciclo completo de preparação do combustível nuclear. A Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), o Instituto Militar de Engenharia (IME) e as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) iniciaram testes para a produção de tubos de zircônio, utilizados para armazenar urânio dentro dos reatores nucleares.
Por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, se reúne amanhã (27) com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. O objetivo é reiterar o apoio do governo do Brasil aos esforços por um acordo negociado para evitar sanções aos iranianos em decorrência de seu programa nuclear.
Brasil, EUA e outros 45 países estarão reunidos em Washington, nestas segunda e terça (12 e 13), na Cúpula de Segurança Nuclear que discutirá a prevenção ao terrorismo nuclear. Com o encontro, o governo norte-americano tenta aumentar o controle sobre a produção e o comércio de material atômico. Especialistas, contudo, avaliam que o eixo do debate está equivocado. Para eles, o maior perigo não é o armamento nuclear cair nas mãos de terroristas, mas, sim, o fato de ele continuar existindo
Os países que desenvolveram conhecimento científico e tecnológico da energia nuclear avançaram em todos os demais setores. Apesar do mundo conhecer apenas a parte destrutiva da tecnologia nuclear, por meio da explosão da bomba atômica na 2a Guerra Mundial em Hiroshima e Nagasaki, ela tem trazido benefícios enormes para a humanidade com contribuições na área da indústria, agricultura, meio ambiente e principalmente na saúde.
A China anunciou nesta quinta-feira (1º/4) que continua buscando uma solução pacífica para a tensão provocada pelos Estados Unidos em relação ao programa nuclear iraniano e que aceitará participar de negociações a respeito do tema.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon pediu nesta quarta-feira (24) ao governo iraniano que volte às negociações com os seis mediadores internacionais — Rússia, China, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos e França — sobre a questão do programa nuclear do país.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu nesta terça-feira uma possível mediação do Brasil na crise nuclear entre seu país e os Estados Unidos. Em entrevista coletiva dada em Teerã, ele disse que o Brasil é um "bom amigo", que, tal como o Irã, "procura mudar as coisas" e avaliou que os esforços brasileiros de mediação "seriam frutíferos".
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, advertiu nesta terça-feira (16) que "nós definitivamente vamos reagir" às sanções que se pretende impor ao seu programa nuclear. Mas reforçou também o caminho das negociações, dizendo que "ainda está aberto para um acordo". Ele falou em Teerã, numa entrevista coletiva transmitida ao vivo por TVs iranianas e do oriente Médio.