Um mês e meio depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs uma série de sanções ao Irã, o Brasil e a Turquia voltam a discutir sobre o programa nuclear iraniano. Os ministros das Relações Exteriores iraniano, brasileiro e turco têm um almoço marcado para domingo (25), em Istambul, na Turquia. Antes, os ministros brasileiro Celso Amorim e o turco, Ahmet Davutoglu, têm uma reunião separada.
Sob sanções de parte da comunidade internacional, o Irã vai manter o programa nuclear, a declaração é do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Segundo ele, as restrições são apenas “um pedaço de papel”. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (9) pela agência oficial de notícias do Irã, a Irna.
O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali-Akbar Salehi, anunciou nesta quarta-feira (7) que entre 23 de agosto e 22 de setembro – mês iraniano do Shahrivar – a Usina Nuclear de Bushehr estará em pleno funcionamento. A informação é da Irna, a agência oficial de notícias do Irã.
O vice-presidente do Parlamento do Irã (Majlis) e representante da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa, Mohammad Esmail Kowsari, elogiou nesta segunda-feira (5) o voto contrário do Brasil e da Turquia às sanções impostas aos iranianos pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Segundo ele, o Irã tem muita gratidão e agradecimento aos dois países.
O Irã vetou a entrada nesta segunda-feira (21) ao país de dois inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU argumentando que eles deram informações falsas para um relatório da agência, indicando a falta de equipamento nuclear.
O mercado de trabalho em Angra dos Reis está aquecido com a retomada da construção da Usina Nuclear Angra 3. Até o dia 15, 1.372 trabalhadores foram contratados para as obras da usina, dos quais 1.135 oriundos do município, disse o assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam. “Isso está muito dinâmico e pode ser que já tenha mais contratados”, afirmou.
A “comunidade ocidental” procura tranqüilizar-nos informando que hoje há 40 mil armas nucleares menos que nos tempos críticos da Guerra Fria. O que eles nos dizem é: durante a guerra fria a capacidade nuclear existente poderia destruir o mundo centenas de vezes. Mas, agora, todos podem se acalmar pois os lideres mundiais, que são muito racionais, informam que fizeram um acordo e o mundo poderá ser destruído apenas algumas dezenas de vezes.
Por Reginaldo Nasser, para a agência Carta Maior
O parlamento sueco aprovou nesta quinta-feira (17) uma iniciativa governamental que determina a construção de novos reatores nucleares, de acordo com informações divulgadas no site do parlamento do país escandinavo.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira (16) a imposição de uma série de sanções extras ao Irã. As autoridades norte-americanas insistem que a manutenção do programa nuclear iraniano é uma ameaça à comunidade internacional.
Ao participar nesta segunda-feira (14) da 99ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra, na Suíça, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reiterou a necessidade de buscar o fim dos conflitos por meio do diálogo. O chanceler fez a afirmação cinco dias depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar sanções ao Irã sem considerar o acordo nuclear negociado com Brasil e Turquia.
Embora o Conselho de Segurança da ONU, que alguns acreditam ser uma das organizações mais democráticas do mundo, tenha votado a favor de uma quarta rodada de sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear, a opinião pública global está ciente do fato de que, das 15 nações que fazem parte dele, cinco têm um inquestionável monopólio e domínio da situação, o que realmente não representa os interesses da comunidade internacional.
Por Kourosh Ziabari, para o Global Research
Ao ver uma foto no site do New York Times da votação de novas sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU, me bateu uma estranheza. A foto mostrava quatro embaixadores no momento do voto. O da Turquia, de mãos abaixadas, contrário as sanções, e os dos Estados Unidos, Reino Unido e Uganda levantando a mão em favor da medida. A posição dos EUA e do Reino Unido era conhecida, mas por que razões Uganda votava favoravelmente às sanções?
Por Brizola Neto