Esposa de Lula, a socióloga vem sendo monitorada para exploração de eventual deslize que prejudique a campanha de Lula em relação ao público feminino.
Os três maiores colégios eleitorais (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) concentram quase a metade dos votos do país (42,64%)
Segundo o TSE, “o eleitorado brasileiro está distribuído em 5.570 cidades – com a inclusão de Brasília e Fernando de Noronha –, além de 181 cidades no exterior”
Em conferências na Europa, me perguntaram como se explica eleitores brasileiros preferirem eleger presidente da República um homem notoriamente defensor da tortura, da homofobia, das milícias, do machismo e da ditadura. Como entender que a maioria tenha escolhido um candidato que considera mais importante armar a população do que reduzir a desigualdade social. Por que os eleitores não preferiram Haddad, Alckmin, Meirelles, Ciro ou Álvaro Dias?
Por Frei Betto*
O eleitorado brasileiro aumentou 3,14% nos últimos quatro anos, saltando de 142.822.046 votantes, em 2014, para 147.302.354 eleitores, divulgou nesta quarta-feira (1º) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os eleitores estão distribuídos pelos 5.550 municípios e em 171 localidades de 110 países.
Termina na próxima quinta-feira (4) o prazo para que os eleitores que não compareceram às urnas no primeiro turno apresentem a justificativa de ausência ao juiz eleitoral. O requerimento pode ser entregue pessoalmente em qualquer cartório eleitoral ou enviado por via postal ao juiz da zona eleitoral em que o eleitor está inscrito.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que cerca de 60% dos eleitores brasileiros têm menos de 45 anos e se declaram solteiros. Os números revelam ainda que 74% dos 142,8 milhões de cidadãos aptos a votar ainda não concluíram a educação básica e menos de um em cada dez eleitores tem diploma de curso superior.
O Brasil é uma democracia representativa. Isso é o que está clara e expressamente disposto no parágrafo único do artigo 1º da Constituição, segundo o qual “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
Por Dalmo de Abreu Dallari*, no Jornal do Brasil
Os investimentos efetuados pelos governos Lula e Dilma em educação nos últimos doze anos estão surtindo efeitos. Os recursos direcionados ao setor saltaram de R$18 bilhões, em 2002, para R$112 bilhões, em 2014 (crescimento real de 223%). Reflexos desses investimentos já podem ser observados no perfil do eleitor que vai às urnas no dia 5 de outubro. Pela primeira vez na história do Brasil, a quantidade de eleitores com ensino superior completo é maior do que o número de votantes analfabetos.
Se antes era prática comum prometer cestas básicas, emprego ou tratamento médico em troca de votos para conquistar um mandato, com o aumento da escolaridade do eleitor brasileiro essas propostas começam a perder espaço para um voto de mais qualidade. Para especialistas, há um novo eleitor em construção e a melhora no nível educacional pode se transformar em mais consciência política no médio prazo.
Pela primeira vez, o Brasil terá mais eleitores com ensino superior completo que analfabetos. O balanço oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresentado nesta terça-feira (29), mostra que nas eleições de 5 de outubro, votarão 8 milhões de graduados. O TSE anuncia ainda que número de eleitores brasileiros cresceu 5,17% nos últimos quatro anos, saltando de 135.804.433 votantes, em 2010, para 142.822.046 eleitores.
Com a proximidade das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alerta aos eleitores sobre comunicados e ações falsos que costumar ocorrer neste período em nome da Justiça Eleitoral. Hackers costumam enviar e-mails falsos e indivíduos costumam visitar eleitores, dizendo-se representantes da Justiça Eleitoral, buscando a coleta de dados pessoais.