O Grupo de Alto Nível da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) apresenta nesta terça-feira (18) a conclusão da missão que acompanhou as eleições presidenciais no Paraguai, em 21 abril.
Horácio Cartes é eleito o novo presidente com 45,84% dos votos e, após cinco anos distante da presidência, o Partido Colorado volta a ocupar o poder.
Mariana Serafini, de Assunção, especial para o Vermelho
O milionário Horacio Cartes, do Partido Colorado, é o novo presidente do Paraguai. Após divulgada a apuração de mais de 50% dos votos, com uma margem de mais de oito pontos percentuais para o principal opositor, o liberal Efraín Alegre, reconheceu a derrota.
Com uma participação de entre 40% a 50% do eleitorado, o Paraguai foi às urnas neste domingo, em eleições gerais para a escolha do presidente e vice-presidente da República, congressistas e governadores locais. Os centros de votação foram fechados às 16 h 00 mas as pessoas que se encontravam nas filas ainda podiam votar depois desse horário.
Acompanhado pela comitiva da Frente Guasu e com grande presença da imprensa paraguaia, Lugo depositou seu voto por volta das 7 h 40.
Mariana Serafini, de Assunção especial para o Vermelho
Mais de 3,5 milhões de eleitores foram convocados a comparecer às urnas neste domingo (21) para as eleições gerais que escolherão o presidente e o vice-presidente da República e os membros do Parlamento, governadores e deputados ao Parlamento Sul-americano.
O secretário-geral do Partido Comunista Paraguaio, Najib Amado, afirmou nesta terça-feira (2) que os Estados Unidos planejam uma fraude na eleição que será realizada no próximo 21 de abril.
O ex-presidente paraguaio Fernando Lugo denunciou, nesta quarta-feira (20), que a influência midiática e o poder dos que "detém recursos econômicos de origem desconhecida geram distorção e desigualdade durante processo eleitoral" no país que elegerá o presidente, vice, senadores, governadores, deputados regionais e do Mercosul no próximo 21 de abril.
O Partido Comunista Paraguaio (PCP) denunciou que as pesquisas eleitorais divulgadas no país sobre as próximas eleições gerais, que ocorrerão no próximo 21 de abril, são "um arsenal de mentiras das minorias privilegiadas para confundir ao povo".
O chefe da missão da Organização dos Estados Americanos, OEA, Óscar Arias, afirmou, durante sua visita ao Paraguai, que teme que no país se instale uma “narcodemocracia”. A declaração foi dada tendo com referência a quantidade de candidatos vinculados ao tráfico de drogas. O país celebrará eleições presidenciais em abril deste ano.