O presidente francês fez o anúncio após derrota retumbante de seu partido nas eleições para a UE. O partido de Le Pen obteve o dobro dos votos da candidata de Macron
Eleição isolou partidos nacionalistas e anti-imigração, na contramão dos principais países do bloco. Neonazistas da Alemanha superaram lista de Scholtz e Macron dissolveu parlamento
A pulverização do eleitorado nas eleições de 2014 é real nas urnas, mas será aparente no Parlamento Europeu, onde o neoliberalismo austeritário continuará a ter um poder representado por quase 70% dos eurodeputados eleitos, contando ainda com a possibilidade de recorrer à reforçadíssima legião fascista.
Pilar Camacho, de Bruxelas para o Jornalistas sem Fronteiras
No domingo (25) terminaram as eleições de quatro dias para o Parlamento Europeu (PE). Análises radicais apontam à ascensão da extrema-direita, como a Frente Nacional, da França, e a Alemanha, onde os neonazistas do Partido Democrático Nacional conseguiram um assento. Já em Portugal, a Coligação Democrática Unitária (CDU), de esquerda, conquistou outra vaga. Ponderações sobre os resultados abrangem frustrações populares com políticas de arrocho impostas inclusive por forças ditas “socialistas”.
O Partido da extrema-direita francesa Frente Nacional, venceu as eleições europeias no país, obtendo 26% dos votos, seguido pelo direitista UMP, com 20,66%.
A Coligação Democrática Unitária (CDU), coalizão eleitoral formada pelo Partido Comunista Português, ecologistas e independentes, obteve um expressivo resultado nas eleições para o Parlamento Europeu realizadas neste domingo (25). É o que destaca o pronunciamento do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, ao assinalar que o resultado da CDU é a vitória da confiança e da esperança. Leia a íntegra.