O pessoal que arrisca uma fezinha nas bolsas de apostas em Londres pode anotar uma dica que não tem erro: toda vez que houver eleição na América Latina, é só jogar no candidato que a grande mídia brasileira, autodenominada "imprensa independente", está combatendo.
Por Ricardo Kotscho, em seu blog
O presidente do Equador Rafael Correa foi reeleito neste domingo (17) e deverá conduzir a Revolução Cidadã em seu país por mais quatro anos, aprofundando o chamado Socialismo do Século 21.
Reeleito com folga à presidência do Equador neste domingo (17), Rafael Correa declarou que pretende buscar "uma nova Lei de Comunicação que regule os claros excessos que tem certa imprensa". Ele justifica: "A América Latina tem uma das piores imprensas do mundo". E por isso, defende que seu país tenha "uma imprensa honesta e responsável".
A missão de observadores da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) para as eleições no Equador, marcadas para este domingo (17), apresentou um informe preliminar no qual sugere que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) local aumente o número de pessoas que trabalharão nos centros de votação.
Todos os candidatos à presidência do Equador declararam em entrevistas que defendem a aprovação de uma lei de comunicação, embora os sete adversários do presidente Rafael Correa tenham manifestado objeções ao projeto que está na Assembleia. Significa que o debate continua nos próximos quatro anos, independentemente do resultado da eleição.
Por Ana Maria Passos, no Opera Mundi
No dia em que se celebra no Equador o amor e a amizade, milhares de equatorianos lotaram as ruas da Avenida Michelena, localizada ao sul de Quito, na última quarta-feira (14), para assistir ao comício de encerramento da campanha de Rafael Correa e dos deputados pelo Partido Aliança Pais (Patria Altiva e Soberana).
Por Érika Ceconi enviada especial do Vermelho a Quito
O presidente equatoriano, Rafael Correa, um dos líderes de esquerda mais combativos da América Latina, deve ganhar facilmente a reeleição no domingo (17) graças ao forte investimento do Estado em projetos sociais e obras de infraestrutura no país. Correa tem uma vantagem de até 50 pontos percentuais sobre o mais próximo de seus sete rivais nas pesquisas de opinião.
Governos democráticos e populares como o do presidente Rafael Correa, no Equador, são “exemplo” na luta contra os monopólios da desinformação, “que se colocam como quarto poder e fazem o papel dos partidos políticos conservadores em oposição à opção demonstrada pela sociedade nas urnas”, afirmou o jornalista e sociólogo Ignácio Ramonet.
Leonardo Severo, Felipe Bianchi e Caio Teixeira, de Quito-Equador
A Rede de Intelectuais, Artistas e Lutadores Sociais em Defesa da Humanidade divulga um manifesto em apoio à Revolução Cidadã e ao presidente do Equador, Rafael Correa, que concorre à reeleição no pleito que será realizado no próximo dia 17. O Equador vem passando por um processo de transformações sociais, políticas e econômicas com a chamada Revolução Cidadã, também apoiada pelo coletivo
A cerca de duas semanas das eleições presidenciais no Equador, que ocorrem no dia 17, o presidente licenciado Rafael Correa lidera as pesquisas de intenção de voto com mais de 60% da preferência dos eleitores. O embaixador do Equador no Brasil, Horacio Sevilla-Borja, disse à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que a prioridade no país vizinho é combater a pobreza com garantias de desenvolvimento sustentável, “seguindo o processo revolucionário” promovido por Correa.
A campanha eleitoral do Equador tem ampla atividade nas redes sociais, pois programas planos de governo e até paródias sobre os candidatos encontram-se nas comunidades mais conhecidas da web.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, que concorre à reeleição, possui 60,6% das intenções de voto nas eleições do próximo mês de fevereiro, segundo uma pesquisa da empresa Perfiles de Opinión divulgada nesta sexta-feira (28). Seu principal opositor, o ex-banqueiro Guillermo Lasso, segue com o voto de apenas 11,2% dos cidadãos do país.