Membros das comissões de paz do Congresso colombiano apoiaram a iniciativa do presidente Juan Manuel Santos de estudar a possibilidade de dividir em subgrupos os participantes da mesa com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para agilizar os diálogos.
O Exército de Libertação Nacional (ELN) divulgou um artigo nesta terça-feira (27), dizendo que espera que os debates eleitorais das próximas semanas tratem a essência do conflito interno colombiano e que as alianças girem em torno de um programa de paz.
O vencedor do primeiro turno das eleições presidenciais da Colômbia, o uribista Óscar Iván Zuluaga, voltou a dizer nesta segunda-feira (26) que, se eleito, suspenderá o processo de paz provisoriamente para exigir uma série de condições às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
“A insegurança e desconfiança da população foram as causas da abstenção nas eleições presidenciais no último domingo (25) na Colômbia”, afirmou o analista político Ernesto Amézquita em entrevista ao programa “Entre Todos” do canal Venezoelana de Televisión.
O candidato colombiano da oposição, Óscar Zuluaga, e o presidente Juan Manuel Santos, que busca um novo mandato, disputarão o segundo turno da eleição presidencial, em 15 de junho, já que nenhum deles alcançou os 50% necessários para a vitória.
Neste domingo (25), os colombianos vão às urnas para definir o próximo presidente do país. Após uma campanha marcada por acusações mútuas dos principais candidatos, o resultado do pleito não só definirá quem estará a frente do país pelos próximos quatro anos, mas também qual será o rumo do processo de paz com as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Observadores internacionais da Organização dos Estados Americanos (OEA) já estão na Colômbia para as eleições presidenciais do próximo domingo (25). A missão observadora, composta por 64 especialistas nas áreas de tecnologia, segurança e financiamento de campanha, começou hoje (21) a deslocar-se para os 24 departamentos (províncias) colombianas.
No próximo domingo (21), os colombianos irão às urnas para eleger o presidente que governará o país pelos próximos quatro anos. Óscar Iván Zuluaga é, segundo as pesquisas de intenção de voto, o rival mais sólido do atual chefe de Estado colombiano, Juan Manuel Santos. A disputa entre eles é feita "escândalo a escândalo", em campanhas que se baseiam no ataque direto e na troca de acusações mútuas.
Doutor Uribe,
O senhor é um líder com a capacidade de estadista de Carlos Lleras, a habilidade de Julio César Turbay e a genialidade política de Jaime Bateman. E, em algumas ocasiões, pode se transformar em um cavalo descontrolado a quem o senhor mesmo teme, conforme me disse em sua primeira campanha presidencial durante uma série de viagens de dois dias na qual, para escrever um perfil seu, eu o acompanhei a Medellín e ao Chocó.
Por Patricia Lara Salive, na Carta Maior
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Liberação Nacional (ELN) anunciaram nesta sexta-feira (16) um cessar-fogo unilateral, de 20 a 28 de maio, por conta das eleições colombianas, marcadas para 25 de maio.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano retomaram na segunda-feira (12) os diálogos de paz em Havana, dias após o desmantelamento de uma rede de espionagem que interceptava as comunicações de ambas as partes.
Às vésperas das eleições na Colômbia, um par de escândalos recai sobre o atual presidente e candidato Juan Manuel Santos. Segundo denúncia da Procuradoria Geral, o mandatário teria feito uso irregular do orçamento público em favor de sua campanha eleitoral. Além disso, Juan José Rendón, um de seus assessores, renunciou na segunda-feira (5), após ter sido acusado por um traficante de drogas de receber 12 milhões de dólares para mediar com o governo a rendição de quatro chefes do tráfico.