Com histórico de violência e sabotagem nos processo eleitorais, a esquerda mantém estado de alerta. Essa semana, o candidato líder nas pesquisas, Gustavo Petro, sofreu ameaça de morte e cancelou toda a agenda de campanha no “Eixo cafeeiro”. Leia entrevista de Pietro Alarcón.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, viaja nesta quarta-feira (18) a Brasília para apoiar a seleção colombina na partida que disputará contra Costa do Marfim no dia seguinte pela Copa do Mundo de Futebol.
O candidato Juan Manuel Santos manteve a presidência na Colômbia, conseguindo mais de 900 mil votos de vantagem sobre Oscar Iván Zuluaga, “delfim” uribista que venceu no primeiro turno por 500 mil votos de diferença. O que mudou nas semanas que se passaram entre as duas eleições? Como o apoio da esquerda e o progressismo influenciaram para que a reeleição de Santos se torne efetiva? Quais são os problemas e os desafios do novo governo.
Por Juan Manuel Karg*, de Buenos Aires para a Opera Mundi
Segundo informações publicadas pelo Blog do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff telefonou, no fim da tarde desta segunda-feira (16), para o presidente reeleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o cumprimentou pela vitória nas eleições realizadas no país neste fim de semana.
O ex-presidente colombiano Belisário Betancur (1982-1986) afirmou nesta segunda-feira que o país não pode aguentar um dia mais sem paz e por isso considera que o presidente Juan Manuel Santos, reeleito neste domingo (15) é a pessoa que pode alcançar esse propósito.
A ex-senadora colombiana Piedad Córdoba equiparou a reeleição do presidente Juan Manuel Santos como um plebiscito pela paz. “Finalmente, nós colombianos e colombianas entendemos a necessidade de acabar com mais de 50 anos de conflito armado”, afirmou.
O presidente colombiano Juan Manuel Santos, reeleito em segundo turno nesse domingo (15), disse que não quer “decepcionar” nos próximos quatro anos e que pretende unir o país em torno do processo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e da iminente negociação com o Exército de Libertação Nacional (ELN).
O governo da Colômbia fechará na madrugada de sábado (14) as fronteiras terrestres do país por conta do segundo turno das eleições presidenciais, marcado para o próximo domingo (15). O país faz fronteira com o Brasil, o Equador, o Panamá, o Peru e a Venezuela. O fechamento das fronteiras terrestres durante as eleições no país é uma medida comum, adotada para "garantir a segurança e a ordem pública".
As diferenças substanciais em torno do problema da paz voltaram a confrontar na noite desta segunda-feira (9) os candidatos à presidência colombiana, Juan Manuel Santos e o Oscar Iván Zuluaga, durante um debate televisivo em que ambos deixaram claros seus pontos de vista em vários temas.
Divergências em temas como a segurança cidadã e relações internacionais marcaram o debate televisivo entre os dois candidatos à presidência colombiana, Juan Manuel Santos e Oscar Iván Zuluaga, que se enfrentarão nas urnas no dia 15 de junho.
Divergências em temas como a segurança cidadã e relações internacionais marcaram o debate televisivo entre os dois candidatos à presidência colombiana, Juan Manuel Santos e Oscar Iván Zuluaga, que se enfrentarão nas urnas no dia 15 de junho.
Coincidindo com os processos de transição em vários Estados da América Latina, a partir de 1984 o povo colombiano pressiona por uma solução política e não militar ao conflito social e armado que se desenvolve no país, provocado pela violência agenciada desde as alturas do poder dominante, violência que se converteu num mecanismo de contenção das exigências populares e numa manifestação da intolerância, exclusão e desigualdade do regime político.
Por Pietro Alarcon*, na Adital