Massa comparou a ofensiva golpista de seu adversário às ações dos ex-presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump
Mais de 35 milhões de eleitores escolherão presidente e parte da Câmara e do Senado. Disputa presidencial poderá ter segundo turno. Pesquisas apontam Massa e Milei como favoritos
Mais: Clima de incerteza marca eleições no Equador e Guatemala / Portugal descongela 1,3 bilhões de euros da Venezuela / Rússia envia 26 toneladas de medicamentos a Cuba.
Um pequeno relatório intitulado Oito Pontos sobre a Economia perturbou a transição de governo na Argentina. O texto de sete páginas – que não tem assinatura ou papel timbrado, mas foi distribuído pelas equipes de comunicação da presidência – afirma que a situação econômica que Mauricio Macri legará ao seu sucessor, o peronista Alberto Fernández, deixará o país sul-americano “pronto para crescer” em 2019. Do México, onde está em viagem, Fernández pediu ao macrismo que “pare com a mentira”.
Diante de uma multidão de mais de 50 mil pessoas, homens, mulheres, jovens e crianças que faziam tremular bem alto a bandeira da Pátria, Alberto Fernandez e Cristina Kirchner, candidatos a presidente e vice-presidente da República amplamente favoritos às eleições deste domingo (27), convocavam a todos para a arrancada final.
Por Comunicasul*
Na aguardada disputa à presidência da Argentina, a chapa peronista formada por Alberto Fernández e Cristina Kirchner (Frente de Todos) abriu vantagem e deve vencer a eleição já no primeiro turno. É o que apontam as pesquisas divulgadas na sexta-feira (18). Conforme levantamento da consultoria Federico González e Associados, Fernández teria 54% das intenções de voto, contra 31,5% do presidente argentino e candidato à reeleição Mauricio Macri (coligação Juntos pela mudança).
Entre diversos aspectos negativos, o governo do presidente argentino Maurício Macri entrará para a história pelo descenso ininterrupto no consumo de leite no país. Dados divulgados nesta semana pelo Observatório da Cadela Láctea mostram que a média de litros por habitante chegou ao menor nível desde 2003.
O candidato de oposição, o peronista Alberto Fernández, derrotaria o presidente argentino, Mauricio Macri, nas eleições de outubro por uma vantagem ainda maior do que a diferença esmagadora que ele obteve nas primárias de agosto, segundo três pesquisas divulgadas nesta segunda-feira (9), com números semelhantes. Fernández – que tem como vice na chapa a ex-presidente Cristina Kirchner – deve obter 51,5% dos votos e Macri, 34,9%, segundo pesquisa da empresa Ricardo Rouvier & Asociados.
No último domingo (27) ocorreram eleições para renovar parte do parlamento argentino. Abertas as urnas se soube que o oficialismo (governo) continuará sendo a força política mais importante no Congresso Nacional. Em termos nacionais, no entanto, a Frente Para la Victória, de Cristina Kirchner, caiu dos 52,1% de votos obtidos em 2011 para 32,9% agora.
Por Wagner Iglecias*, na Revista Fórum
A Frente para a Vitória, um dos partidos que apoiam Cristina, conseguiu reter maioria, ainda que apertada, na Câmara e no Senado. Isso bastará para 2015?
Por Emir Sader*, em seu blog
Neste domingo (27), os eleitores argentinos foram às urnas escolher legisladores que vão renovar a metade da câmara dos deputados e um terço do senado. Apesar de os jornais e sites de notícias nacionais e argentinos terem falado no “fim do kirchnerismo”, na avaliação do historiador Tiago de Melo Gomes, “praticamente todos os grupos estão comemorando a vitória e de alguma forma, todos têm o seu motivo”.
Por Vanessa Silva, do Portal Vermelho
O partido Frente para a Vitória (FPV), da presidenta Cristina Kirchner, foi o mais votado nas eleições legislativas da Argentina, realizadas neste domingo (27). Segundo projeções oficiais, com quase 7,7 milhões de votos, 33% do total, conta com a maioria de 132 cadeiras na Câmara de Deputados. Apesar de continuar sendo a principal força política a nível nacional, o partido de Cristina perdeu nos principais distritos eleitorais.