Em editorial publicado nesta sexta-feira (26), um dos principais veículos de comunicação do Ceará destaca o caráter “grave” destas eleições, ratifica “o compromisso com a democracia e rechaça qualquer hipótese de aventura autoritária”.
"Quero falar de você, de mim, que não aceita o medo como guia. Que até anda assustado, que tem dias tristes, que sente uma moleza no corpo ao ver alguém que ama ser porta-voz do horror. Precisamos seguir fortes, atentos e ter saúde para proclamar um mundo onde os dias sejam jardim e jamais deserto. Seja qual for o resultado, ninguém poderá dizer que perdemos, pois seguimos vivos, em movimento e cheios de poesia”.
Por Iana Soares*
Em vídeo transmitido ao vivo nas redes sociais, nesta quinta-feira (25), o candidato da extrema direita não escondeu o desespero com o crescimento de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila nessa reta final de campanha. Ele chamou atenção para os dados da pesquisa Ibope, divulgada no dia anterior, que revela a virada do petista na capital paulista. Questionou a prioridade dos deputados que o apoiam na disputa ao governo do estado, entre João Doria e Márcio França, e exigiu uma resposta deles. Veja:
Circula na internet a informação de que até a Globo se decepcionou e foi surpreendida com a decisão de Bolsonaro de fugir do último debate das eleições presidenciais 2018.
Educadores e especialistas têm se posicionado contra diversas propostas do presidenciável jair Bolsonaro (PSL) para a área da educação. São duramente criticados o ensino à distância desde o fundamental, que vai na contramão dos melhores sistemas de ensino do mundo, e o programa Escola Sem Partido.
Em artigo para a Folha de S.Paulo, onde foi editora-executiva de 2000 a 2010, a jornalista Eleonora de Lucena, do site Tutaméia, escreve sobre a ameaça representada por Bolsonaro. Sob o título de "Não adianta pedir desculpas daqui a 50 anos", numa referência ao pedido feito pela Globo e à própria Folha década depois de ter apoiado a ditadura militar de 196, ela afirma: "É tacape, é esgoto, é fuzil."
“Não queremos mais mentira. Não queremos mais força bruta. Queremos paz, alegria. Queremos Fernando Haddad e Manuela”. Com essas palavras, o cantor e compositor Chico Buarque encerrou seu discurso no ato político ocorrido nos Arcos da Lapa, nesta terça-feira (23), no Rio de Janeiro. Na atividade, dezenas de artistas, lideranças políticas e sociais marcaram presença para repudiar a onda de ódio, violência e ameaças à democracia representada pela candidatura de Jair Bolsonaro. Confira:
A destituição da presidenta Dilma Rousseff foi um golpe? A caracterização como golpe decorre do não cumprimento da exigência constitucional de existência de crime de responsabilidade. Obviamente, os autores do impeachment sempre negaram a existência do golpe argumentando que seguiram todo o ritual previsto, inclusive com a chancela do Supremo Tribunal Federal.
A quatro dias das eleições, Manuela d’Ávila (PCdoB), candidata à vice na coligação O Povo Feliz de Novo, afirmou que o momento é de virar votos conversando com as pessoas e mostrando a importância de vencer a eleição e derrotar o fascismo, representado pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). Ela participou de sabatina na tarde desta quarta-feira (24) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), que aprovou o congelamento dos investimentos públicos por 20 anos e, com isso, contribuiu com a piora da oferta e da qualidade de políticas públicas essenciais em áreas como saúde e educação, acredita que o serviço público “é uma fábrica de marajás” e os trabalhadores e trabalhadoras que integram o funcionalismo são “o grande problema da Previdência no Brasil”.
Por Tatiana Melin
Declarados inimigos pelo candidato do PSL, servidores ambientais alertam para riscos diante de eventual governo. Hostilidade em ações de fiscalização no campo já ficou mais visível.