As próximas eleições presidenciais no Egito estão programadas para o verão de 2014 e o referendo constitucional será convocado no mês seguinte, anunciou um conselheiro presidencial em declarações obtidas nesta terça-feira (12) na cidade do Cairo.
O porta-voz oficial da chancelaria egípcia desmentiu nesta segunda-feira (11) versões segundo as quais a Rússia teria solicitado estabelecer bases militares neste país do norte da África.
A mídia egípcia noticiou, nesta quinta-feira (7), sobre as revelações de fontes que afirmam que os Emirados Árabes Unidos (EAU) colocaram condições para a sua assistência financeira ao Egito. Entre elas estão a de serem informados e a de monitorarem os gastos dos empréstimos, o combate à cobertura midiática contrária ao país e uma lei que proteja os investimentos árabes.
O julgamento do ex-presidente do Egito, Mohammed Mursi, deposto pelo Exército em julho, foi adiado para 8 de janeiro de 2014, em sessão judicial desta segunda-feira (4). A sessão, realizada em uma Academia de Polícia do Cairo, capital egípcia, foi suspensa duas vezes, como consequência dos protestos de simpatizantes da Irmandade Muçulmana, à qual Mursi faz parte.
As forças da segurança egípcia voltaram a utilizar a força contra os manifestantes partidários do ex-presidente Mohammed Mursi, deposto pelo Exército no começo de julho. Nesta quarta-feira (30), confrontos violentos entre simpatizantes e membros da Irmandade Muçulmana e a polícia do Egito dentro da Universidade Al-Azhar, no Cairo, foram informados pelas forças de segurança.
O diretor da universidade egípcia de El Azhar foi feito refém nesta quarta-feira (30) por estudantes islamistas que demandam a reinstalação do ex-presidente Mohamed Mursi, no quarto dia consecutivo de protestos.
Há 40 anos, a resolução 338 do Conselho de Segurança das Nações Unidas instaurou o cessar-fogo entre Israel, Síria e Egito, como atores diretos na Guerra de Outubro (também conhecida por Guerra do Yom Kippur, pelos judeus, e Guerra do Ramadã, por muçulmanos). As tropas árabes tentavam retomar territórios ocupados por Israel, e a guerra teve efeitos surpreendentes para os israelenses, com consequências para a Europa e para os EUA.
Por Moara Crivelente, do Portal Vermelho
Forças de segurança egípcias prenderam dezenas de estudantes e professores universitários que protestavam contra o governo interino, sequência de distúrbios quase quotidiana aqui e em outras cidades, informaram nesta quarta-feira (23) meios de comunicação oficiais do país.
A Promotoria da Segurança do Estado egípcio acrescentou nesta terça-feira acusações de espionagem contra dois membros da direção da Irmandade Muçulmana (IM, islamistas), Khairat El Shater e Saad Katatni, cuja detenção estendeu por 15 dias.
No Cairo, foi retomado o julgamento do ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, no âmbito dos trágicos acontecimentos da revolução de 2011.
Em relativo isolamento, autoridades do governo interino do Egito vêm expressando críticas contra os Estados Unidos pela redução do apoio militar histórico (financeiro e bélico) prestado ao país africano. O ministro de Relações Exteriores do governo interino do Egito, Nabil Fahmy expressou arrependimento, nesta quinta (17), pela dependência completa do seu país em relação à assistência estadunidense, garantida anualmente através dos Acordos de Camp David, de 1979.
O portal iraniano HispanTV publicou um artigo do jornalista e cientista político Raul Gudarzi, nesta semana, sobre o atual contexto no Egito, o papel do Exército e o da Irmandade Muçulmana no país, sobretudo após a destituição do presidente Mohammed Mursi, em julho. Gudarzi vive em Teerã, capital persa, e escreve regularmente para a HispanTV, alinhada com as orientações da Revolução Islâmica (1979), no Irã, que derrubou um regime monárquico aliado aos EUA. Leia a íntegra do artigo.