Qualquer cidadão brasileiro que se informe pelos tradicionais meios de comunicação, principalmente a televisão, tem opinião formada, e contrária, naturalmente, a Hugo Chávez, Mahmoud Ahmadinejad e Fidel Castro. Eles fazem parte do eixo do mal que os Estados Unidos difundiram aos quatro cantos, contando com a docilidade da imprensa que lhe serve de porta-voz.
Por Mair Pena Neto, no Direto da Redação
A hegemonia do capitalismo no mundo se assentou na industrialização, que promoveu sua superioridade econômica, com todos os seus outros desdobramentos – tecnológicos, culturais, políticos. Esse processo se apoiou centralmente no petróleo como fonte energética, sem que a Europa ocidental – seu núcleo original – pudesse contar com petróleo.
Por Emir Sader, em seu blog
Os confrontos entre manifestantes contrários e favoráveis ao governo do presidente do Egito, Hosni Mubarak, continuaram na última madrugada pelas ruas na capital egípcia, o Cairo. É o décimo dia de protestos no país. A violência é intensa. Só nesta manhã (03), quatro pessoas morreram vítimas de tiros disparados, elevando para sete o número de mortos nas últimas 24 horas.
A Frente em Defesa do Povo Palestino , que reúne mais de 50 instituições, entre centrais sindicais, movimentos sociais e entidades árabes-brasileiras e islâmicas, além de indivíduos solidários à causa, realiza na próxima sexta-feira (4/2) ato em apoio ao movimento popular no Egito contra a ditadura Mubarak e a favor da autodeterminação dos povos. A concentração será em frente ao Shopping 25 de Março, a partir das 16h30, para saída em passeata pelas ruas do centro de São Paulo.
A onda de protestos no Egito é laica e, mesmo que resulte na mudança política que os manifestantes reivindicam, "não deteriorará a situação dos cristãos que vivem no país", afirmou nesta quarta-feira (2) o especialista em demografia Youssef Courbage.
O chanceler cubano Bruno Rodríguez repudiou nesta quarta-feira (2) a ingerência que, em sua opinião, Washington pratica no conflito social e político vivido pelo Egito, e pediu que a crise seja solucionada de forma "pacífica e soberana".
O PCP expressa a sua solidariedade aos trabalhadores e ao povo do Egito em luta pelos seus direitos sociais e laborais, pela justiça social, a democracia e a liberdade. Condena veementemente a repressão que, às ordens do governo de Hosni Mubarak, foi e continua a ser direcionada contra os trabalhadores e o povo em luta e presta a sua homenagem aos cerca de 100 cidadãos egípcios mortos pela violência de Estado.
A manifestação com mais de 2 milhões de pessoas, nesta terça-feira (01/02) na Praça da Libertação, no centro de Cairo, deu uma demonstração de força contra o governo do presidente Hosni Mubarak. Porém, mais do que derrubar Mubarak, os manifestantes dizem buscar uma nova era para o país, com mais democracia e desenvolvimento. Veja as imagens desta terça e sinta-se também parte dos protestos caracterizados, por muitos, como a revolução egípcia.
O duelo entre o presidente egípcio Hosni Mubarak e a população que exige sua renúncia desde a semana passada enfrenta nesta terça-feira um teste decisivo, com a convocação de protestos que pretendem reunir um milhão de pessoas.
Os tanques egípcios, os manifestantes em delírio sentados sobre eles, as bandeiras, os 40 mil manifestantes lacrimejando e gritando vivas na Praça da Liberdade e rezando à volta dos tanques, um membro da Fraternidade Muçulmana sentado entre os ocupantes do tanque.
Por Robert Fisk, em The Independent
Tradução: coletivo Vila Vudu
Aqueles que temem o crescimento do “islamismo radical” como fator de instabilidade nessa região, deveriam estar mais atentos em relação às “ditaduras amistosas” que, na verdade, são as principais responsáveis pela insegurança no mundo. Desemprego em massa, preços dos alimentos e repressão política é uma combinação explosiva mais perigosa do que os homens bomba.
por Reginaldo Nasser * publicado no site Carta Maior
O blogueiro Francisco Bicudo chamou a atenção para um fato curioso nas capas das revistonas desta semana. Nenhuma delas deu manchete para as explosões populares que abalam as ditaduras pró-EUA no mundo árabe. “Quem aguardava análises e relatos de fôlego sobre Tunísia, Egito e afins deu com os burros n'água”.
Por Altamiro Borges