O governo enviou ao Congresso um projeto destinado a proibir o cultivo de cana-de-açúcar e a instalação de usinas de álcool em áreas que ainda têm vegetação nativa, em reservas ambientais e indígenas e em todas as áreas de importância ecológica.
A construção de moradias do programa federal Minha Casa, Minha Vida, aliada à execução de outras obras de vários portes, em todo o país, fará com que o setor da construção civil lidere o crescimento econômico nacional nos próximos três anos.
A procura por crédito no país recuou 4%, em agosto, sobre o mesmo mês do ano passado. Em relação a julho, o recuo ficou em 4,3%. De janeiro a agosto, a queda chega a 5,8%. Os dados constam do Indicador Serasa Experian de Demanda por Crédito, pesquisa da empresa de consultoria econômico-financeira Serasa Experian.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou a liberação comercial de três variedades de milho geneticamente modificado, autorizando pela primeira vez no Brasil produtos trangênicos com tecnologias combinadas, que poderiam garantir maiores produtividades aos agricultores.
O G-20 (grupo dos principais países industrializados e "emergentes" do mundo) adotou planos de estímulo econômico que terão criado ou preservado entre 7 milhões e 11 milhões de empregos ao final deste ano, indicou nesta sexta-feira um comunicado da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é realizada anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para levantar informações da situação socioeconômica do Brasil, a partir da coleta de dados sobre população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento. Na Pnad 2008, foram pesquisadas 391.868 pessoas e 150.591 unidades domiciliares, distribuídas em todos os Estados e Distrito Federal.
Ao comentar as perspectivas para a próxima reunião do G-20, nos próximos dias 24 e 25, em Londres, o economista Miguel Bruno, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), disse que o ideal seria o mundo pensar numa arquitetura internacional não igual, mas no "espírito do Pós-Guerra."
Sem que as principais economias do mundo tenham conseguido remover as principais causas da crise, as bolsas mundiais começam uma viver uma nova gigantesca bolha. Quarta-feira, as principais bolsas dos Estados Unidos fecharam nos maiores níveis em quase um ano, puxadas pelos setores financeiro e de energia. O Dow Jones subiu 1,12%, puxado pelo setor de componentes, como American Express (3,4%), General Electric (6,3%) e JPMorgan Chase (3,4%).
"Fomos envolvidos em um colossal problema, tendo que intervir no controle de um mecanismo sensível, cujo funcionamento não entendemos nada". Esta declaração poderia se referir à atual crise econômica, mas foi formulada pelo economista John Maynard Keynes, há 80 anos, sobre o crash de 1929 e a Grande Depressão de 1930.
Por Mary Stassinákis, no Monitor Mercantil
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que elabora política industrial para produção de equipamentos para exploração do pré-sal e prevê desoneração do setor, diz que seu objetivo é que, em três anos, dois terços dos equipamentos para explorar o pré-sal sejam produzidos no Brasil.
Na passagem do Ano I D.C. (ano um depois da crise) no dia 15 de setembro, quando a crise irrompeu as bolsas de valores lá fora, o que podemos dizer dos seus efeitos no bolso do brasileiro?
Por Marcelo Neri*, no jornal Valor Econômico
Em entrevista aos jornalistas Claudia Safatle, Maria Cristina Fernandes, Cristiano Romero e Raymundo Costa, do jornal Valor Econômico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que quem sustentou a economia na crise foram o governo e o povo pobre, porque alguns setores empresariais pisaram no breque de forma desnecessária. Lula disse também que pretende mandar ao Congresso ainda este ano um projeto de lei para consolidar as políticas sociais de seu governo.