O Brasil foi palco de intensa mobilidade social entre 2003 e 2008, com 31,9 milhões de pessoas subindo das classes mais baixas para as mais altas. Os dados, compilados pelo Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, divulgado na semana passada pelo IBGE, revelam que a população que ampliou as classes AB e C é de quase 5 milhões de pessoas a mais do que o CPS esperava há poucos dias.
Comunicado da Presidência do Ipea analisa o fenômeno em seis regiões metropolitanas do país, segundo faixa etária, gênero e escolaridade. O documento faz uma verdadeira radiografia do desemprego no Brasil que emerge da crise internacional.
O Prêmio Nobel da Economia considera que a economia global já "bateu no fundo", mas alerta que a recuperação vai ser “lenta e dolorosa”. "O fim do mundo parece ter sido adiado", afirmou hoje Paul Krugman, num seminário em Helsínque (Finlândia), citado pela agência Bloomberg.
O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-ministro das Finanças da Espanha Rodrigo de Rato disse que o aumento da participação do Brasil e de outros “emergentes” no FMI não é uma questão de crença, mas sim uma "realidade objetiva".
"O Brasil, como outros países, têm hoje um peso maior do que as suas cotas e pode esperar que isso se reflita (já)", disse Rato sobre a reforma de cotas do FMI prevista para janeiro de 2011.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, não vê “riscos” de mudança de rumo na política monetária caso decida deixar a instituição antes do fim de 2010, quando termina o atual governo. Mas pondera que não pode dar garantias sobre isso e que ainda avalia os custos de uma candidatura.
O presidente Lula, em entrevista ao Valor Econômico, deu uma lição de nacionalismo e do que significa a política em uma sociedade democrática. Em relação ao primeiro ponto, Lula declarou-se nacionalista, cobrou dos empresários que também o sejam, e disse que há tempos vem demandando que a Vale construa usinas siderúrgicas no Brasil em vez de exportar apenas minério de ferro.
Luiz Carlos Bresser Pereira*
O Brasil se apresenta para a cúpula do G20 em Pittsburgh, nos Estados Unidos, com a confiança em alta, credenciado pelo fato de ter se saído relativamente bem da pior crise econômica mundial das últimas décadas.
Na entrevista dada ao jornal “O Valor”, Lula sintetizou de forma objetiva princípios que deverão nortear a política econômica brasileira na próxima década, independentemente de quem for seu sucessor. Mas ainda há lacunas importantes no seu pensamento. Um dos pontos centrais é o câmbio.
por Luís Nassif
para o Último Segundo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca, amanhã (21), para os Estados Unidos onde irá participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, e da reunião do G-20 Financeiro, na cidade de Pittsburgh.
O Rio foi a segunda cidade do país que mais gerou empregos com carteira assinada no mês de agosto, segundo informações do Observatório de Emprego e Renda, da Secretaria Estadual de Trabalho, baseado em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho.
Os próximos dias serão decisivos para a reforma do Fundo Monetário Internacional. Estão em pleno andamento as negociações preliminares, preparatórias para a cúpula dos chefes de Estado e governo do G-20, que acontecerá em Pittsburgh, nos EUA, na quinta e sexta-feiras da semana que vem.
Por Paulo Nogueira Batista Jr., na Folha de S. Paulo
A geração recorde de empregos no mês de agosto é sinal de que a indústria está preenchendo a ociosidade em sua capacidade produtiva. Além disso, mostra uma retomada dos investimentos na economia brasileira, na avaliação do economista Marcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).