Ministério pretende debater com a sociedade, até o final do ano, as regras relativas à modalidade de ensino à distância. Suspensão é válida até 10 de março de 2025
Levantamento realizado pela consultoria Educa Insights mostra que o Fies Social também deve ter impacto nos resultados
Para Mozart Ramos e Ernesto Faria, e considerando que o EAD deve permanecer para boa parte dos estudantes durante mais um tempo, o caminho agora deveria ser baseado em um tripé de planejamento, foco e colaboração
Esse artigo relata o que eu aprendi tentando ensinar superando as dificuldades impostas pelo distanciamento social.
Quase 40% dos alunos de escolas públicas não têm computador em casa, 98% acessam a internet pelo celular, e somente 14% das escolas públicas mantém plataforma online para aprendizagem, aponta pesquisa.
A proliferação do ensino a distância (EaD) nos cursos de pedagogia e a falta de ação do Ministério da Educação (MEC) para coibir isso é hoje o sinal mais preocupante das políticas públicas na área, diz Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação. “A melhor política para educação básica que o MEC pode fazer é a formação inicial dos professores.”. Segundo ela, o EaD está “estrangulando” o País ao despejar profissionais despreparados nas redes de ensino.
No governo Jair Bolsonaro (PSL), não há mais preocupação com a formação, distorcendo o propósito de programas e fazendo-os meramente meios de satisfazer o apetite por lucros das empresas de educação e do capital financeiro.
Por Madalena Guasco Peixoto*
Estacionado nas pesquisas de intenção de votos, o candidato tucano ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin (PSDB), passou boa parte da sua entrevista no Jornal Nacional tentando sustentar a tese de que delação só vale contra adversário petista.
A flexibilização do ensino à distância na área da saúde foi debatida em audiência pública na manhã desta terça-feira (15), na Câmara dos Deputados. A discussão promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) foi inciativa suprapartidária dos deputados Alice Portugal (PCdoB-BA) e Mandetta (DEM-MS).
Por Ana Luiza Bitencourt
A proposta em discussão no Conselho Nacional de Educação – que prevê a oferta a distância de 40% do currículo do Ensino Médio – também pretende direcionar totalmente a Educação de Jovens e Adultos para este modelo. Só em 2017, na modalidade do Ensino Médio, o Brasil registrou cerca de 1,4 milhões de matrículas na etapa, segundo dados do Laboratório de Dados Educacionais da UFPR, a partir dos microdados do Censo Escolar 2017.
Ao longo da história da educação brasileira, o setor privado sempre se colocou em disputa com a educação pública e, por isso mesmo, constantemente atua no sentido de não permitir o fortalecimento da escola pública e gratuita e de impedir sua universalização, com uma qualidade socialmente referenciada.
Por Madalena Guasco Peixoto*
Governo federal discute oferecer 40% do currículo na modalidade a distância, o que afastaria adolescentes das salas de aula.