“Sejamos claros: a perseguição anticomunista no Ocidente liberal ou promovida por ele é tudo menos uma novidade. (…) a perseguição anticomunista não é realizada em defesa da segurança, mas da memória das vítimas. O crime de comunismo é, mais claramente do que nunca, um crime de opinião” (LOSURDO, 2022).
Leia o texto inédito, escrito por Caetano Veloso, para o livro “Colonialismo e luta anticolonial”, de Domenico Losurdo. A obra será lançada no dia 16 de novembro pela editora Boitempo.
O livro Domenico Losurdo, um farsante na terra dos papagaios – ensaios sobre o estalinismo e o neo-estalinismo no Brasil, de Mário Maestri, vem a público dois anos após a morte do filósofo marxista italiano. Composto por apresentação, introdução e onze capítulos (161 páginas), divididos em três partes, o título promete o que o livro não cumpre. Os capítulos são oriundos de postagens de Facebook e em páginas de internet parceiras do autor, segundo nos informa o próprio Maestri.
Losurdo: Presença e permanência é uma coletânea de textos que homenageia a obra de Domenico Losurdo, o filósofo marxista italiano e professor da Universidade de Urbino, falecido em junho de 2018.
Para marcar um ano da morte do filósofo italiano Domenico Losurdo, a Revista Opera publicou uma entrevista inédita em Português divulgada em dezembro de 2014. A entrevista foi realizada por Tian Shigang, da Chinese Social Sciences Today, e publicada no blog Manos Fuera de China.
Não é preciso ser comunista, nem mesmo socialista, basta alguma firmeza de caráter para compreender a grandeza dos que se mantêm firmes nas horas mais difíceis. Não é mera coincidência que a estrela de Domenico Losurdo tenha começado a brilhar no firmamento das ideias revolucionárias durante o desmantelamento do bloco soviético, que rompeu em favor do bloco capitalista agrupado na aliança bélica da Otan quatro décadas do equilíbrio estratégico EUA/URSS.
Por João Quartim Moraes*
O PCdoB e a Fundação Maurício Grabois emitiram nota de pesar pelo falecimento do filósofo italiano Domenico Losurdo, na plenitude de sua produção intelectual. A nota destaca a longa amizade de Losurdo com o Partido Comunista do Brasil e as parcerias com a Grabois em torno da realização de seminários, entrevistas, ensaios e edição nacional de seus livros.
A associação político-cultural italiana MarXXI publicou uma nota de pesar pela morte do filosofo e intelectual marxista Domenico Losurdo, além de divulgar a declaração de Ruggero Giacomini, secretário do Partido Comunista Italiano (PCI)
Na manhã desta quinta-feira (28), o mundo perdeu um de seus grandes pensadores. O filósofo Domenico Losurdo morreu na Itália aos 77 anos. A família divulgou apenas que a morte foi em decorrência de “uma doença incurável recentemente descoberta”.
Nascido no coração do Ocidente, o marxismo se disseminou, com a Revolução de Outubro, por todos os cantos do mundo, desenvolvendo-se de maneiras diferentes e contrastantes, de acordo com o contexto histórico, social e econômico. À diferença do oriental, o marxismo ocidental perdeu o vínculo com a revolução anticolonialista mundial – ponto de virada decisivo do século 20 – e acabou sofrendo um colapso.
O Portal Vermelho conversou com o filósofo italiano Domenico Losurdo, que veio ao Brasil para participar do Seminário “100 anos da Revolução Russa e 95 anos do PCdoB”. Losurdo lança no evento o livro Esquerda Ausente, que trata da maneira como a esquerda ocidental encara o neocolonialismo levado adiante atualmente pelo imperialismo. Assista a seguir à entrevista:
O filósofo e historiador italiano Domenico Losurdo está de passagem pelo Brasil neste final de março, por ocasião dos 95 anos do Partido Comunista do Brasil, para um ciclo de conferências e debates de lançamento de seu novo livro A Esquerda Ausente (Anita Garibaldi, 2016).