A mostra de filmes latino-americanos intitulada “Silêncios históricos e pessoais. Memória e subjetividade no documentário latino-americano contemporâneo” acontece de 26 de março a 06 de abril de 2014, no centro da capital paulista, com entrada franca e patrocínio da Caixa Econômica Federal. São 17 obras provenientes de Argentina, Brasil, Chile, México, Paraguai e Uruguai que abordam a riqueza poética, estética e política daquilo que alguns teóricos denominaram “documentário performativo”
O documentário Maracaná, dos uruguaios Andrés Varela e Sebastián Bednarik é mais que um registro histórico, um compilado de raridades. O filme que relata, com imagens inéditas, a final da Copa de 1950 entre Brasil e Uruguai foi lançado no último dia 10 no estádio Centenário em Montevidéu.
Guerras Sujas, dirigido por Rick Rowley, trata de ações militares dos Estados Unidos contra civis no Afeganistão, no Iêmen e na Somália, e que não são justificadas e nem reconhecidas pelo governo americano. Entre as vítimas estão crianças, mulheres grávidas e até um cidadão americano.
Por Gérson Trajano, na Carta Maior
O filme é um documentário do americano Oliver Stone e tem 50 minutos. Chama-se Mi amigo Hugo e foi apresentado no último dia 5, na Telesur, a televisão venezuelana, em cadeia nacional, para marcar um ano da morte prematura de Hugo Chávez.
Por Léa Maria Aarão Reis, na Carta Maior
Há 50 anos, no dia 13 de março de 1964, a sala do grêmio da Faculdade de Filosofia da USP, na Rua Maria Antônia, capital paulista, estava lotada. Os estudantes projetavam o filme “Cinco vezes Favela” e mantinham-se atentos ao rádio que trazia notícias do Comício pelas Reformas de Base, comandado pelo presidente João Goulart, o Jango, na Central do Brasil, no Rio.
Blog do Zé Dirceu
A história que Ana Castro e Gabriel Mitani querem contar parece ficção, mas infelizmente não é. Eles estão produzindo o documentário Coratio, que irá mostrar o trabalho feito por advogados entre 1979 e 1985 para salvar documentos que provam a prática de tortura durante a ditadura (1964-85). Nesta semana, a dupla lançou uma campanha de arrecadação para terminar o filme e mostrar que a violência cuja memória o projeto Brasil: Nunca Mais quis preservar ainda é praticada nos dias de hoje.
Para recordar o primeiro ano da morte do comandante Hugo Chávez, a estatal Venezuelana TeleSur vai estrear o documentário Mi Amigo Hugo, dirigido pelo estadunidense Oliver Stone em coprodução com a TV. Ainda não foi divulgado o dia da estreia, mas a previsão é que o documentário vá ao ar em março deste ano.
Para que poltronas quando há grama fresca para se sentar? A Tenda Cultural Ortega y Gasset, na USP, recebe a programação de “Cinema na Grama” entre 17 e 21 de fevereiro. A mostra exibe diariamente, sempre às 18h, documentários sobre a Tropicália, a ditadura militar, o cantor Raul Seixas, o grupo Os Doces Bárbaros e o nascimento da universidade. A entrada é livre e gratuia.
“A gente já é muito pobre de cultura para apagar a cultura que tem na rua”, diz o grafiteiro Ise no documentário Cidade Cinza, de Guilherme Valiengo e Marcelo Mesquita, que discute a relação da cidade de São Paulo com a arte de rua.
O que leva uma mulher a ingressar em conflitos armados de livre e espontânea vontade? O que elas desejam com isso? E quem são essas mulheres?
O diretor francês Michel Gondry lança um filme baseado em conversas com o filósofo Noam Chomsky. Ele diz estar preocupado com a vida do pensador desde que sua esposa morreu em 2008 e afirma que o filme é um presente. “Eu fiquei pensando: quem compra as roupas dele?”. O filme Is The Man Who Is Tall Happy? (É feliz o homem que é alto?) começou a ser produzido em 2010 e ficou pronto no ano passado.
Vladimir Herzog, jornalista morto pelo DOI-CODI em 1975, num dos períodos mais duros da ditadura militar no Brasil, já foi tema de diversos livros e documentários aqui no Brasil. Agora, um jovem cineasta brasileiro de 25 anos, que estuda Direção de Cinema numa das mais respeitadas escolas dos Estados Unidos, a AFI – American Film Institute, resolveu fazer seu curta metragem de conclusão de curso, inspirado no último dia na vida de Vladimir Herzog: 25 de outubro de 1975.