No debate sobre desigualdade no território nacional, organizado pela Fundação Perseu Abramo em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), nesta quarta-feira (21), o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, foi o convidado especial e admitiu o esfriamento dos movimentos de massa.
Os 0,9% mais ricos do País detêm entre 59,90% e 68,49% da riqueza dos brasileiros, sendo as principais fontes de acumulação de riqueza os fluxos de renda e heranças recebidas. Para persistir distribuindo renda seriam necessárias alterações tributárias.
Por Róber Iturriet Avila*, publicado no Brasil Debate
Os desafios do futuro só podem ser bem enfrentados se compreendidos tanto o nosso passado quanto o presente. No passado recente, nosso país viveu anos bastante difíceis. Nas décadas de 1980 e 1990 do século 20, a crise da dívida e o neoliberalismo abalaram o Estado, o crescimento econômico, o mercado de trabalho, a indústria, a infraestrutura econômica e social e as políticas públicas, acentuando ainda mais a inflação e a desigualdade.
Por Jorge Mattoso*, em Brasil Debate
A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei que obriga o governo a divulgar anualmente dados referentes à distribuição pessoal da renda e da riqueza da população brasileira, com base nos dados da declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física.
Entre ricos e pobres, entre Norte e Sul, entre negros e brancos, acesso à educação no país é marcado por diferença de oportunidades determinante na vida adulta. Distorção nos recursos é o fator central.
O avanço na distribuição da renda do país deve continuar e se manter perene. Precisa permanecer sendo uma bandeira dos governos vindouros.
Por José Carlos Peliano (*)
Durante participação no encerramento do 2º Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira (1º/11), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou de sua experiência, como presidente e nas Caravanas da Cidadania, quando viajou pelo Brasil conhecendo as realidades locais e o potencial de desenvolvimento do interior do país.
No Piauí, os beneficiários do PBF ainda podem contar com o fortalecimento de empreendimentos.
O índice de Gini foi reduzido. Este índice mede a distribuição da renda e varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade e quanto mais próximo de zero, maior a igualdade. O Gini brasileiro caiu de 0,585, em 1995, para 0,501, em 2011. Contudo, este é um número que ainda está distante dos índices de países tais como França (0,308) ou Suécia (0,244).
Por João Sicsú*