Fala ocorreu durante reunião do Conselhão, após pressão do mercado por corte de gastos em prejuízo da maioria da população
Presidente voltou a criticar a taxa de juros a 10,5% ao ano e disse que “a inflação está controlada neste país”. Lula despistou sobre Galípolo na presidência do BC
O presidente discursou na reunião com a presença de seus 37 ministros e ministras.
Segundo o IBGE, a extrema pobreza bateu recorde com aumento de quase 50% em dois anos, agravada pela “gestão errática” do governo
Em Seminário do Centenário do PCdoB, o professor da UFRJ, Eduardo Costa Pinto, observa a dificuldade no Brasil de implementar políticas distributivas diante da perda na taxa de lucro das elites econômicas.
Em mais de mil municípios, 3 de cada 4 beneficiários de alguma renda emergencial ficam sem ajuda do governo Bolsonaro
Retire os preços do gás e do supermercado, então a diferença de inflação é reduzida significativamente.
Esta proposta visa prioritariamente a redução da desigualdade de renda no Brasil, mediante a redução da concentração da renda no topo da distribuição.
A francesa Esther Duflo, o indiano Abhijit Banerjee e o americano Michael Kremer são os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2019 por seus trabalhos sobre a pobreza. O trio foi premiado "por sua abordagem experimental para aliviar a pobreza global", afirmou o júri da Academia Real de Ciências da Suécia. A intelectual francesa é das mais brilhantes de sua geração, defende a redistribuição de renda e é otimista quanto ao futuro.
Seis brasileiros acumulam a mesma riqueza que 50% da população mais pobre do país, segundo a ONG Oxfam. Na contramão do enfrentamento à desigualdade, o Brasil não tem combatido problemas como o sistema tributário injusto e o desvio de grande parte do fundo público para pagamento de juros. Para piorar, medidas anunciadas por Michel Temer devem retirar direitos, achatar salários e manter privilégios, ampliando o fosso que separa os poucos ricos dos muitos pobres.
Por Joana Rozowykwiat
De acordo com estudo feito pelo economista Rodrigo Octávio Orair, que estuda alternativas ao atual sistema tributário brasileiro, aproximadamente 70 mil pessoas estão no topo da pirâmide dos super-ricos brasileiros, que têm rendimentos acima de um milhão e trezentos mil reais anuais e, em segundo lugar, estão as outras 200 mil pessoas mais ricas do país, com rendimentos a partir de 650 mil anuais.
Após cair ampla e ininterruptamente entre 1942 e 1963, a desigualdade social no Brasil deu um salto e voltou a crescer rapidamente já nos primeiros anos da ditadura militar, a partir do golpe de 1964. Tal movimento, desconhecido na história econômica do país, é uma das conclusões de um estudo que, a partir de dados tributários, remonta a história de nove décadas de desigualdade social no Brasil.