Neste sábado (3) e domingo (4), o Centro Cultural da Juventude será palco da segunda edição da Virada Feminista, uma iniciativa da SOF Sempreviva Organização Feminista e da Marcha Mundial das Mulheres em parceira com mulheres do mundo das artes, da produção cultural e da economia solidária.
Diversos protestos ocorreram em várias capitais nesta quarta-feira (1º), para dizer não à cultura do estupro, que faz uma nova vítima a cada 11 minutos no Brasil. Cerca de 16 estados realizaram atos com o tema “Por Todas Elas” em mais de 50 cidades. As manifestações também reivindicam a imediata saída do presidente interino, Michel Temer, da Presidência da República.
Sob o fruto da ideologia patriarcal, as mulheres padecem no Brasil. Seja em uma corrida de táxi na madrugada, por andar sozinha em uma rua deserta ou pelo tamanho do seu vestido, elas ainda são vítimas de uma cultura de objetificação, que atravessou séculos e ainda exerce os seus valores no país.
Por Laís Gouveia
O presente envolve o passado e no passado toda a história foi feita pelos homens. Uma das consequências da revolução industrial foi a inserção da mulher no mundo do trabalho, momento que as reivindicações feministas saem do terreno teórico, encontram fundamentos econômicos; seus adversários fazem-se mais agressivos.
*Por Angelina Anjos