Sociólogo Juan Carlos Pinto Quintanilla denuncia presença de dezenas de assessores da OEA e da USAID para interferir no pleito deste domingo.
Para cientista político, “partidos com discurso e atuação parlamentar conservadora conquistaram a maioria das cadeiras” já em 2014.
Livro lançado pela Editora da Unicamp desvenda o funcionamento dos partidos e revela as características da política paulista
Com o brasileiro à frente, Comissão Interamericana de Direitos Humanos denunciou violação de direitos dos povos indígenas e assassinatos políticos na Colômbia, entre outras ações “incômodas” aos interesses dos EUA
O massacre em massa de esquerdistas na Indonésia, em 1965, como o golpe de 1964 no Brasil, foram atrocidade apoiada pelos EUA, que moldam o mundo de hoje
Dentre as duas gravíssimas crises que o mundo passa – epidêmica e econômica – das quais o Brasil igualmente enfrenta, nosso presidente, de forma calculada, arruma outra de grandes proporções e de grande letalidade.
Para o pesquisador Jairo Pimentel, da FGV, opiniões do presidente influenciam como pensam seus eleitores, que nem sempre estão automaticamente alinhados às posições liberais e conservadoras
Usando a corrupção como biombo, a Lava Jato destruiu empresas brasileiras e a economia do país. E também a democracia, a soberania e a dignidade nacionais – é o que se depreende da declaração do ministro e presidente do STF Dias Toffoli. Que surgiram no cenário em que os sindicatos sofrem o golpe da PEC 196 – que acaba com a unicidade sindical. E Bolsonaro e o bolsonarismo parecem derreter no Rio de Janeiro, e com o aumento da rejeição ao governo do capitão-presidente.
Cada vez mais à direita na cena política nacional, o ex-social-democrata PSDB vai escancarar sua feição mais conservadora sob o comando do governador paulista, João Doria. Segundo a Folha de S.Paulo, o congresso nacional do PSDB, neste sábado (7), em Brasília, trará acenos ao eleitorado bolsonarista, além de mais ataques aos servidores públicos e a outros segmentos.
Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de criar seu próprio partido – e depois de tentar em vão atrair nomes como o do governador Wilson Witzel (PSC-RJ) –, o PSL agora sonha em lançar o atual ministro da Justiça, Sergio Moro, à Presidência em 2022. Na opinião de dirigentes do partido, a relação instável que o Planalto estabeleceu com o ex-juiz da Lava Jato abriu brecha para que Moro fosse mais assediado.
A recente liberação do ex-presidente Lula atiçou os analistas de sempre a pedir, mais uma vez, autocrítica por parte do PT. Acho engraçado, pois, como já disse em outra coluna, se tem uma coisa que a esquerda adora fazer, é autocrítica. Já estamos na autocrítica da autocrítica. Para quem duvida, recomendo participar de alguma reunião interna do PT. O processo não é divertido nem agradável, mas ele ocorre periodicamente em partidos verdadeiramente democráticos.
Por Nelson Barbosa*