O epidemiologista Guilherme Werneck analisou o depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, no Senado.
O depoimento do presidente do Butatan na CPI da Covid, nesta quinta-feira (27), contradiz a negativa do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a ordem do presidente para não comprar a vacina
O diretor-presidente do Instituto Butantan disse que o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a começar a vacinação, mas não havia contrato com o Ministério da Saúde para o fornecimento do imunizante
O diretor-presidente do Butantan disse na CPI da Covid que a posição do presidente Bolsonaro contra o imunizante produzido pelo o instituto, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, contribuiu para o atraso no fechamento do contrato para entrega da vacina
Os senadores da CPI da Covid ouvem nesta quinta-feira (27) o diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. O médico hematologista ajudará os parlamentares a entenderem as negociações em torno da compra da vacina Coronavac, produzida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Ele será questionado também sobre o atraso na produção do imunizante. A agressão do presidente Bolsonaro contra a China tem sido apontada como um dos motivos para retardar a fabricação da vacina.
Dimas Covas, do Instituto Butantan, mostrou o estágio avançado de segurança da Coronavac e a disputa pelos estados brasileiros que não dispõem de recursos para comprá-la.
Anvisa disse ter recebido novas informações do Butantan ontem. Segundo Dimas Covas, diretor do instituto, evento foi reportado em detalhes no dia 6 de novembro.