Por conta da ação de um grupo de senadoras, a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fez uma sessão com uma pauta dedicada exclusivamente a temas relacionados à mulher, nesta quarta-feira (8). A ação é parte do movimento de paralisação organizado em mais de 30 países, marcando o Dia Internacional da Mulher.
Em parceria com a ONG Azmina, clube mineiro lança campanha no Dia Internacional da Mulher e muda o uniforme em jogo pela Copa do Brasil.
"Para nós mulheres, a demcoracia é o lado certo da história", afirma a presidenta Dilma Roussef em vídeo publicado nas redes sociaisse somando à paralisação internacional das mulheres contra a violência e discriminações que marcam o dia 8 de março.
Importantes pensadores contemporâneos, como Manuel Castells, afirmaram que a ação contestatória das mulheres quanto à ordem no mundo – o processo de elaboração do conhecimento, a hierarquia de saberes, a organização econômica, o valor do trabalho e a falsa dicotomia entre público e privado – constitui o aspecto marcante das últimas décadas, com reflexos no atual milênio.
Por Dilma Rousseff*, na CartaCapital
A secretária nacional de mulheres do PCdoB Liége Rocha afirmou que para seu partido o protagonismo das mulheres é fator preponderante para as transformações que o Brasil necessita. Neste sentido, as comunistas defenderão, neste 8 de março, a democracia, a Constituição e os diretos das mulheres postos em risco pelas reformas trabalhista e previdenciária. Para Liége, a verdadeira democracia só será conquistada quando for superada a sub-representanção das mulheres nos espaços de poder.
As mulheres do Congresso Nacional vão parar nesta quarta-feira, oito de março, por nenhum direito a menos. As servidoras se unem às mulheres de 43 países para denunciar a violência e a desigualdade de gênero no mundo, e contra a Reforma da Previdência. No Brasil, haverá manifestações em 21 capitais e outras 40 cidades.
Para explicar a importância da igualdade entre gêneros para os homens, a socióloga Eva Blay diz que sempre conta uma historinha. “Eu fazia a conta. Você [homem] ganha R$ 20. A tua mulher ganha R$ 10. Quanto entrou na sua casa? R$ 30. Então ficou faltando quanto? Quem ficou com esses R$ 10 [que estão faltando]? Quando você joga essa pergunta: ‘quem ficou com os R$ 10?’ – e não foi nem você, nem sua mulher nem sua casa – era fantástico”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Durante toda a quarta-feira, dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, uma extensa programação de atividades acontece na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), bem como na cidade de Florianópolis e em todo o país.
O núcleo da União Brasileira de Mulheres – UBM, de Jaraguá do Sul participa das atividades do Dia Internacional da Mulher – 8M com uma extensa programação na cidade. No dia 8 de março acontecem exibição de videos e curtas com a temática feminina, um seminário sobre gênero e o ato político "Greve Internacional de Mulher 8M Brasil"
A senadora Vanessa Grazziotin dedicou a sua coluna desta terça-feira (7), no jornal Folha de S. Paulo, para falar sobre o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e a atual conjuntura política do país. A parlamentar destaca que a data é resultado da luta contra o preconceito e desmistifica o conceito de feminismo.
Nesta semana, teremos uma das datas simbólicas mais importantes do ano: o Dia Internacional da Mulher, dia 8 de março. Data de histórias de lutas, “sem perder a ternura jamais”, como Che Guevara dizia.
Por Flávio Dino*
Na semana do Dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, mulheres de mais de 30 países estão unidas e organizadas para uma Greve Internacional de Mulheres – o 8M.