Neste Dia do Trabalhador, primeiro após o golpe na CLT com a aprovação da Reforma Trabalhista e da terceirização irrestrita, trabalhadores de todo o país se mobilizaram empunhando a bandeira unificada de reforçar a luta pela garantia de seus direitos.
O 1º de Maio deste ano no Ceará ganhou uma atividade inédita na cena política e social brasileira: o lançamento estadual do Congresso do Povo. Um grande esforço de diálogo e trabalho de base com o povo trabalhador nas periferias das grandes cidades, municípios médios e pequenos, organizando comitês populares e enraizando a Frente Brasil Popular (FBP).
Cortem o fio do auto-falante: governador aqui não fala! Provavelmente esse grito de guerra ecoou retumbantemente na Praça da Sé, à visão do governador de São Paulo, Abreu Sodré, posicionando-se no palanque entre outros oradores.Foi quando os jovens sindicalistas de Osasco, turma mais radical entre os presentes, decidiram partir para o ataque acertando uma pedrada em Sodré.
Por Christiane Britto, do Rádio Peão Brasil
Uma das marcas dos tristes tempos que o Brasil está vivendo é o empobrecimento da população, fruto dos ataques continuados contra os trabalhadores e trabalhadoras. Ela é fruto de três fenômenos que operam combinadamente: a ausência de crescimento econômico, a desindustrialização e a destruição dos direitos de quem trabalha.
"Agora a voz de cada um faz parte / De um canto cantado por um coral de milhares. / Não somos indivíduos nem multidão, / Somos um povo unido".
O senador Roberto Requião (MDB-PR) afirma que os protestos previstos para esta terça-feira (1º) serão o “grito da nacionalidade”, de manifestações “contra o entreguismo e a precarização do trabalho, contra entrega do petróleo, da Petrobras, em defesa dos trabalhadores, das conquistas sociais e dos empresários brasileiros”.
Neste Dia do Trabalhador, primeiro após o duro golpe na CLT com a aprovação da Reforma Trabalhista e da terceirização irrestrita, comunistas reforçam a necessidade de batalhar pelos direitos do povo.
Por Ana Luiza Bitencourt
Neste 1º de maio, em Curitiba, a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, participa do ato unificado das sete maiores centrais sindicais do Brasil (CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical), em defesa da liberdade do ex-presidente Lula e pela volta dos direitos trabalhistas, extintos pela reforma trabalhista do governo ilegítimo de Temer.
Pela primeira vez desde a redemocratização do país, as sete maiores centrais sindicais brasileiras farão, este ano, um 1º de Maio unificado. O ato de Curitiba terá como mote “Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”.
A principal data no calendário da classe trabalhadora será marcada, neste ano, pela unidade de frentes, centrais, sindicatos e povo brasileiro. Este 1º de Maio, mais do que nunca, cobra mobilização e luta. As bandeiras das manifestações deste ano em todo o país são pela revogação das medidas conservadoras do Governo Temer, em defesa da Soberania Nacional, contra o Fascismo, por democracia e Lula Livre!
No último domingo (1º), em ato de homenagem ao Dia do Trabalhador, em Pernambuco, a presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, falou sobre o cenário político nacional. “Nós perdemos uma batalha importante, que foi a batalha na Câmara dos Deputados no dia 17, mas é preciso que se diga que a guerra vamos vencer!”, disse. Para ela, é importante que todos saibam “o que significa para o trabalhador esse conluio golpista de Temer e Cunha”. “Nós precisamos denunciar!”
A sessão especial no Senado para homenagear o Dia do Trabalhador, nesta segunda-feira (2), reuniu sindicalistas e senadores que, sob gritos e aplausos,manifestaram-se contrários ao impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff. Eles alertaram que um possível governo do vice-presidente Michel Temer vai representar um retrocesso na luta dos trabalhadores, com a retirada de direitos.