Brasil segue registrando seguidos recordes de desemprego, enquanto o subemprego e o trabalho informal também avançam
Recuperação das vagas perdidas em 2020 será apenas parcial em 2021
Com a vacinação anti-Covid avançando lentamente no País, a possibilidade de uma retomada mais consistente se reduz
Lei foi criada sob o pretexto de criar empregos e dar “segurança jurídica”, mas desemprego aumentou
Crise na pandemia pode afetar por nove anos salário e emprego dos brasileiros, principalmente dos menos qualificados.
Segundo Clemente Ganz Lúcio, consultor do Fórum das Centrais Sindicais, nos meses seguintes a taxa de desemprego tende a melhorar, mas grau de recuperação é incerto e ocupação precária seguirá em destaque.
Taxa de desocupação (14,7%) do trimestre móvel de fevereiro a abril de 2021 se manteve no recorde da série histórica, iniciada em 2012
É o pior resultado para negociações coletivas desde que o Dieese começou a fazer o acompanhamento, em 2018.
Índice de Qualidade do Trabalho analisa dados de escolaridade e observa maior participação de trabalhadores qualificados na mão de obra, durante a pandemia.
Número de estabelecimentos caiu de 200 mil para 120 mil no país. Mais de 330 mil bares e restaurantes fecharam, com extinção de 1,3 milhão de postos de trabalho.
O desemprego atual é recorde, mas o volume recente de transações na B3 também. Esta é apenas uma das inúmeras contradições de um dos países mais desiguais do mundo.
Análises apontam a contradição entre o crescimento de 1,2% do PIB e o desemprego, desigualdade e inflação em alta, com piora das condições de vida do brasileiro.